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Uso de celular na gravidez pode ser prejudicial ao bebe e à gestante? Saiba mais

Descubra se o aparelho pode ser usado à vontade durante a gestação e se causa algum risco

Uso de celular na gravidez pode ser prejudicial ao bebe e à gestante? – Freepik

Você sabia que o Brasil é o 5º país em ranking de uso diário de celulares no mundo? O dado é do relatório Estado de Serviços Móveis, elaborado pela consultoria especializada em dados sobre aplicativos para dispositivos móveis App Annie, considerando um dos mais completos do mundo.

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O aparelho celular, instrumento de entretenimento, necessidade e de trabalho, já virou grande parte do dia das pessoas. Mas e as grávidas? Podem usá-lo normalmente? De acordo com médicos, o uso indiscriminado do aparelho pode afetar o organismo da gestante e as defesas que ela oferece ao bebê.

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A radiação emitida pelo celular é o principal motivo de preocupação, e também é alvo de constantes pesquisas, especialmente quando se fala em saúde e bem estar. No entanto, as ondas de radiofrequência dos aparelhos, chamada radiação eletromagnética não-ionizante, transmitem baixos níveis de radiação, o mesmo tipo gerado por televisões, computadores e fornos micro-ondas, por exemplo.

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Alguns órgãos, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, consideram que a radiação não-ionizante e os campos eletromagnéticos do celular são seguros, embora nas últimas décadas tenham surgido vários estudos apontando seus riscos no organismo humano. Todavia, não há provas definitivas a respeito.

Embora não exista nenhum estudo apontando concretamente se o uso do celular durante a gestação influencia negativamente o desenvolvimento do bebê, médicos alertam sobre o uso do aparelho de forma desmedida. Segundo eles, o telefone móvel pode inibir e desregular algumas funções do nosso organismo, o que pode impactar na defesa que a mãe oferece para o bebê.

É o caso da luz azul artificial emitida pelo celular, que provoca não apenas alterações na retina como também bloqueiam a produção de alguns hormônios. Entre eles está a melatonina, conhecido também como hormônio do sono, que auxilia na regulação de insulina no corpo, na inibição de crescimento de tumores e na queima de gordura.

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É o que o Alberto d’Áuria, ginecologista e obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista, explica para o Portal Minha Vida: “usar o celular perto do horário de dormir vai inibir a absorção e produção de melatonina, o que pode ser nocivo para a mulher grávida, porque ela vai dormir mal, vai se recuperar mal durante a noite, e terá menos substrato e resistência para oferecer ao bebê”.

Outra consequência negativa do telefone móvel, segundo o médico, é o aumento da frequência cardíaca e da descarga de cortisol e adrenalina no organismo, emitidas toda vez que o celular dispara uma notificação ou alarme.

“Cada vez em que se fica perto do celular e ele dispara um sinal, se tem um aumento na frequência cardíaca, o que tenderá a aumentar a pressão arterial e o disparo do cortisol, o que é extremamente maléfico para o feto”, afirma Alberto d’Áuria.

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