Uruguai registra caso de ‘fungo preto’ em paciente que se recuperou da covid-19
A doença provocada pela mucormicose está causando surto na Índia e preocupando autoridades de todo o mundo
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Um paciente diabético recém recuperado da covid-19 está causando preocupação entre as autoridades do Uruguai depois de apresentar sintomas da mucormicose, doença também conhecida pelo nome de ‘fungo preto’.
Segundo informações do jornal El País local, o homem de 50 anos começou a apresentar necrose na área das mucosas cerca de dez dias após o teste positivo para o coronavírus e foi constatado o diagnóstico para o fungo, que causou um surto na Índia e continua deixando o país em alerta.
Embora há alguns casos do fungo no país todos os anos, esta é a primeira vez que ele acontece em um paciente recém-recuperado da covid-19, como está acontecendo em milhares de pacientes indianos.
De acordo com a imprensa local, o caso do homem está repercutindo em todo o país devido à preocupação envolvendo a situação dos pacientes na Índia, onde a mucormicose causou a morte de centenas de pacientes que já tinham se recuperado da doença provocada pela Sars-Cov-2.
O QUE É A MUCORMICOSE?
A mucormicose, também conhecida pelo nome de “Fungo Preto” acometeu milhares de indianos diagnosticados com a Sars-Cov-2 e é causado por mofo encontrado em ambientes úmidos. Ele pode atacar o sistema respiratório, no entanto, não é contagioso e não se espalha de pessoa para pessoa.
Depois que uma pessoa inala os esporos do fungo, ele afeta os pulmões e seios da face, manifestando sintomas como edema facial, febre, úlceras na pele e lesões pretas na boca. O nome dado a doença provocada pelo fungo tem relação com os sintomas.
Segundo o Ministério da Saúde da Índia, a doença “começa a se manifestar como infecção de pele nas bolsas de ar localizadas atrás de nossa testa, nariz, maçãs do rosto e entre os olhos e os dentes. Em seguida, ele se espalha para os olhos, pulmões e pode até mesmo se espalhar para o cérebro. Isso leva ao escurecimento ou descoloração do nariz, visão turva ou dupla, dor no peito, dificuldades respiratórias e tosse com sangue”.
O tratamento é realizado com medicamentos antifúngicos e podem exigir até seis semanas de tratamento e a recuperação depende especialmente do quão cedo se inicia o tratamento. Em alguns casos, os pacientes são submetidos a cirurgias para retirar o tecido infectado e escurecido pelo fungo, muitas vezes acometendo partes da face.
