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Tomar aspirina junto de anticoagulante pode aumentar riscos de hemorragia

Estudo analisou riscos do consumo combinado de aspirina e anticoagulante para pacientes com tromboembolismo venoso

Estudo analisou riscos do consumo combinado de aspirina e anticoagulante para pacientes com tromboembolismo venoso
Essas descobertas mostram o quão importante é tomar aspirina apenas sob a orientação de seu médico”, explica autor do estudo – Pexels/Towfiqu barbhuiya

Pacientes com tromboembolismo, geralmente, são prescritos anticoagulante, para controle da condição, assim como muitos recorrem à aspirina, para evitar problemas cardíacos. No entanto, um novo estudo do centro médico Michigan Medicine, dos Estados Unidos, revelou que esse consumo combinado dos medicamentos pode aumentar os riscos de hemorragias.

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A pesquisa, então, analisou o caso de mais de 6.500 pacientes que faziam o uso dos dois remédios – aspirinas e o anticoagulante varfarina. Todos, além disso, tratavam casos de tromboembolismo venoso ou coágulos sanguíneos, junto de fibrilação atrial.

Aspirina em menor quantidade reduziu riscos de hemorragias em pacientes que tomam anticoagulante

Durante o estudo, portanto, os pacientes foram reduzindo o uso de aspirina, até que os resultados começaram a surgir. Com ela sendo usada em menor frequência, diminuiu em 32,3% os riscos de complicação hemorrágica. “Nossas descobertas mostram que acelerar essa redução evita complicações hemorrágicas graves que, por sua vez, podem salvar a vida dos pacientes”, explica o cardiologista Geoffrey Barnes, um dos responsáveis pela pesquisa.

Até hoje, a aspirina é um dos medicamentos mais prescritos para pacientes que já tiveram casos de AVC isquêmico, ou ataque cardíaco; já que auxilia no fluxo de sangue, ou até mesmo na prevenção desses. No entanto, a pesquisa revela que esse uso pode estar prejudicando aqueles que já tomam anticoagulantes. “Embora a aspirina seja um medicamento incrivelmente importante, ela tem um papel menos amplamente utilizado do que há uma década”, ainda revela o médico.

“Muitas dessas pessoas provavelmente estavam tomando aspirina para prevenção primária de ataque cardíaco ou derrame, que agora sabemos que é menos eficaz do que se acreditava, e ninguém as tirou quando começaram a varfarina”, por fim, pontua outro autor do estudo, Jordan Schaefer. “Essas descobertas mostram o quão importante é tomar aspirina apenas sob a orientação de seu médico e não começar a tomar medicamentos de venda livre, como aspirina, até que você revise com sua equipe de atendimento se o benefício esperado supera o risco”.

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