Terceira dose da vacina de Oxford produz forte resposta imunológica; estudo cogita injeção extra
Atualmente, a vacina AstraZeneca é a segunda mais aplicada no Brasil, logo atrás da Butantan Sinovac, ou CoronaVac
Atualmente, a vacina AstraZeneca é a segunda mais aplicada no Brasil, logo atrás da Butantan Sinovac, ou CoronaVac
Nesta última segunda-feira, 28 de junho, pesquisadores da Universidade de Oxford anunciaram que uma terceira dose do imunizante desenvolvido pela própria instituição de ensino em parceria com a também britânica AstraZeneca produziria uma forte resposta imunológica.
Esta terceira dose seria responsável por aumentar a resposta imune dos anticorpos contra o coronavírus e de células T. Apesar disso, os estudiosos não afirmaram que esta dose extra será necessariamente aplicada como forma de reforço para aqueles que já se imunizaram ou irão de imunizar com a vacina em questão.
“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário, mas não temos nenhuma exigência de que será […] “Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceiras doses no Reino Unido enquanto outros países têm zero doses não é aceitável.”, disse Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, à imprensa. As aspas foram divulgadas pela CNN Brasil.
Vacina da AstraZeneca no Brasil
A partir desta pesquisa realizado no Reino Unido, será solicitado a Conep [Comissão Nacional de Ética em Pesquisa] e a Anvisa a aplicação de uma terceira dose da vacina de Oxford em voluntários que tomaram a segunda dose da vacina há um ano no Brasil. A informação foi dada à revista Veja pela pesquisadora Sue Ann Costa Clemens.
Vale lembrar que, atualmente, a vacina AstraZeneca, envasada pela Fiocruz, é a segunda mais aplicada no Brasil, logo atrás da Butantan Sinovac, ou CoronaVac.