Publicidade

Segurança alimentar em época de COVID: embalagens antivirais e bactericidas para alimentos viram realidade no mercado brasileiro

Profissionais desenvolvem sacos plásticos que minimizam proliferação de micro-organismos prejudiciais à saúde

Embalagens antivirais já estão sendo produzidas por empresas brasileiras – FREEPIK

Em agosto de 2020, a China divulgou ter encontrado amostras de Sars-CoV-2, o vírus responsável pela Covid-19, em embalagens de frangos exportados pelo Brasil. Desde então, o setor alimentício brasileiro tem estabelecido diariamente regras para que não haja contaminação cruzada no manuseio dos alimentos, desde o comércio até a residência do comprador. “Os protocolos de higiene nas indústrias, sejam focados na limpeza das mãos ou das superfícies, ainda são fundamentais para evitar o contágio. Por isso, as embalagens com proteção antiviral se destacam no cenário”, afirma Gustavo Bazzano, diretor comercial da Unisold. 

Publicidade

No Brasil, a empresa TNS Nano desenvolveu o aditivo antiviral e a Plásticos Suzuki passou a utilizar esse aditivo na produção das embalagens, que são vendidas diretamente para a indústria alimentar, para embalar os alimentos industrializados.

Esse cuidado promove a eliminação de 99,99% dos vírus e bactérias a partir de 30 segundos do contato, visando a segurança alimentar da população brasileira, o que é importante para inibir a proliferação de micro-organismos prejudiciais à saúde nas refeições, além de evitar possíveis contaminações cruzadas.

No mundo, Brasil afora, essa preocupação também já existe. O primeiro plástico antiviral, chamado, inclusive, de Plástico Anti Covid, foi produzido na Inglaterra e antes de ser lançado foi testado pelos laboratórios Eurofins, seguindo a norma “ISO-BS 21702:2019 (First edition 2019-05-27): Measurement of antiviral activity on plastics and other non-porous surfaces” e o resultado mostrou uma atividade antiviral de 99,84%.

O aditivo antiviral produzido no Brasil foi testado e aprovado pelo laboratório da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e permite inativar os vírus a partir de 30 segundos do contato inicial.

Publicidade