Refugiados ucranianos chegam à Polônia com condições graves de saúde
Refugiados chegam aos abrigos sem medicamento para o tratamento de doenças, como câncer e problemas cardíacos
Refugiados chegam aos abrigos sem medicamento para o tratamento de doenças, como câncer e problemas cardíacos
A guerra na Ucrânia provocou uma profunda crise de refugiados na Europa. Os ucranianos que conseguem deixar seus lares e seu país vão até à Polônia, onde muitos chegam com condições graves de saúde, seja física ou mental. “O que mais vemos são refugiados que chegam à fronteira desidratados, descompensados, com problema de saúde mental, uma forte carga emocional, também casos de pessoas com febre, pneumonia ou diarreia”, disse integrante das Nações Unidas.
À CNN, Jorge Diener, diretor da Hadassah International relatou que muitos dos refugiados chegam aos abrigos até mesmo sem medicamentos que servem para tratar problemas de saúde, como câncer. Conforme Diener, são até quatro ligações por dia de médicos que estão em Israel, especializados em doenças cardíacas, por exemplo.
“O perfil é de gente que chega à fronteira com a vida destroçada”: essa é descrição do diretor sobre o cenário avassalador dos civis que fugiram dos ataques russos na Ucrânia. Segundo a agência das Nações Unidas para refugiados (Acnur), são mais de 4,5 milhões de refugiados ucranianos desde o início da invasão.
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Na internet, imagens de ucranianos feridos ou mortos por bombardeios russos chocam o mundo. Inclusive, por conta desses ataques, muitos refugiados chegam até mesmo com ferimentos. Conforme Jorge Diener para a CNN, pessoas são acolhidas com cortes, queimaduras e o emocional completamente abalado. “O abraço que o médico, que a enfermeira dá a cada um dos doentes que chegam à clínica é tão importante quanto os medicamentos, como o tratamento e a terapia que eles dão”, disse.