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Portugal não registra mortes por covid-19 pela primeira vez em 8 meses

O país enfrentou um lockdown rígido nas últimas semanas e está reabrindo aos poucos

Pela primeira vez no ano, Portugal não registra mortes – Freepik

O governo de Portugal anunciou nesta segunda-feira, 26, que o país não registrou mortes causadas pela covid-19 pela primeira vez em oito meses nas últimas 24 horas. A última vez que os portugueses ficaram sem registrar mortes em 24h aconteceu em 2 de agosto de 2020 e desde então vinha sofrendo com as altas e baixas dos registros. 

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Pela primeira vez no ano, Portugal não registrou mortes e o motivo pode estar relacionado ao cumprimento de regras rígidas de isolamento social. O país vinha há dois meses praticando confinamento com fechamento de universidades e estabelecimentos não considerados serviços essenciais. No dia 15 de março, Portugal iniciou o desconfinamento gradual com a reabertura de alguns serviços como escolas, museus e cafés.

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Segundo o Ministério da Saúde português, o país está em zona verde de risco e possui taxa de transmissão inferior a 1. Desde o começo da pandemia, Portugal registrou 16.959 mortes e 833.964 infectados entre a população de 10,28 milhões de habitantes. Para se ter uma ideia, a cidade do Rio de Janeiro possui 6,7 milhões de habitantes e registou até o momento mais de 42 mil mortos.  

LOCKDOWN EM PORTUGAL

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A situação que Portugal vem vivendo é crítica. O país europeu está sofrendo com o aumento vertiginoso de casos e a sobrecarga no seu sistema de saúde. Para tentar evitar um colapso, o país decidiu prorrogar o lockdown até o dia 1º de março, mas pode ser prorrogado a qualquer momento.

António Costa, primeiro-ministro português, disse em entrevista coletiva: “A situação ainda é extremamente grave e exige que essas medidas sejam estendidas não apenas até o final de fevereiro, mas provavelmente até o final de março. Não é hora de discutir o fim do lockdown”.

Só em janeiro, Portugal teve 40% de suas mortes por covid, o que assusta os especialistas e as autoridades. O país vem recebendo doações dos vizinhos europeus como a Alemanha, que enviou mantimentos e médicos para aliviar a sobrecarga.

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