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Passista carioca se interna para retirar miomas no útero e tem o braço amputado

A passista da Grande Rio, Alessandra dos Santos, teve graves complicações após a cirurgia e teve o braço amputado

Passista carioca se interna para retirar miomas no útero e tem o braço amputado
Passista carioca se interna para retirar miomas no útero e tem o braço amputado – Reprodução/TV Globo

No dia 3 de fevereiro deste ano, a passista da Grande Rio, Alessandra dos Santos, fez uma cirurgia no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense, para retirada de miomas do útero. Porém, o que ela não esperava era que precisaria ter o braço amputado após a cirurgia. As informações são divulgadas pelo G1.

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Passista se interna para retirar miomas no útero e tem o braço amputado

Dois dias após o procedimento, parentes de Alessandra viram que as pontas dos dedos da passista estavam escurecidos e os braços e as pernas dela estavam enfaixados. A passista, além disso, estava intubada. No dia 10 de fevereiro, depois de ser transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), em Botafogo, a passista precisou passar por uma drenagem do braço, que já estsva necrosando.

No entanto, o Iecac informou que a drenagem não deu certo e que precisaria realizar a amputação e a família autorizou. A cirurgia foi feita, mas o estado da mulher se agravou, com o rim e o fígado quase parando e com risco de uma infecção generalizada.

“Ela subiu com os médicos apavorados para salvá-la, ou não ia sair dali viva. Chamaram a gente no canto: ‘Queríamos que vocês olhassem a mão dela. Ou tirava, ou ela ia morrer”, contou a mãe de Alessandra.

Após muitas complicações, Alessandra apenas teve alta no dia 4 de abril. A família da dançarina contou que ela só está viva graças à ajuda dos amigos que, até hoje, ajudam nos custos da fisioterapia.

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A família fez um boletim de ocorrência na delegacia. “Já fizemos um requerimento nos hospitais para pegar os prontuários. A partir desse documento, a gente vai entrar com uma ação contra o Estado”, disse a advogada da paciente.

Além de passista, ela também é transista – agora, com o braço amputado, ela não pode mais trabalhar em salões de beleza. “Eu quero que os responsáveis paguem, que o hospital se responsabilize, porque eles conseguiram acabar com a minha vida. Destruíram meu trabalho, minha carreira, meu sonho… tudo”, disse.

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