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Dia Mundial de Combate à Meningite: a vacina continua sendo a maneira mais eficaz de prevenção

Infectologista pediátrica esclarece que existem diferenças entre os tipos de meningite: bacteriana e viral. Tire todas as suas dúvidas sobre a doença!

Dia Mundial de Combate à Meningite: a vacina continua sendo a maneira mais eficaz de prevenção
Dia Mundial de Combate à Meningite: a vacina continua sendo a maneira mais eficaz de prevenção – Foto: Freepik

Hoje, 24 de abril, é o Dia Mundial do Combate à Meningite. O Ministério da Saúde contabiliza que, até 30 de setembro de 2022, foram registrados 5.821 casos e 702 óbitos por meningites de diversas etiologias no Brasil. A Beep, maior empresa de saúde domiciliar do Brasil, prevê um aumento de 18% na busca por vacinas de Meningite este ano, em relação ao mesmo período do ano passado, com a expectativa de venda de 77 mil pedidos.

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Segundo a infectologista pediátrica Cristiana Meirelles, gerente médica da Beep Saúde, sem dúvidas, a maneira mais eficaz de prevenção da meningite e outras infecções do sistema nervoso central continua sendo a vacinação.

“A transmissão dos vírus e bactérias que causam meningite ocorre, principalmente, via fecal-oral, ou seja, através do contato com superfícies, alimentos ou água contaminados com fezes de alguém doente; e via respiratória, pela tosse, espirros e saliva de alguém colonizado, indivíduo que carrega a bactéria, por exemplo, mas nem sempre manifesta sintomas de doença”, afirma.

Meningite: vacinação continua sendo a forma mais eficaz de prevenção

A médica explica que as queixas podem incluir febre, dor de cabeça, náusea, vômito, diarréia, manchas pelo corpo, rigidez de nuca, confusão mental, fotofobia e convulsão. Mas, você sabia que existem diferenças entre os tipos de meningite?

“Meningite é a inflamação das meninges que envolvem o cérebro e a medula espinhal e pode ser causada, principalmente, por infecções virais e bacterianas. A meningite viral costuma ser menos grave, enquanto a bacteriana tem um risco maior de sequelas e morte. Dentre as causas bacterianas, as mais comuns são a meningocócica e a pneumocócica”.

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Algumas dúvidas surgem para quem não tomou a vacina quando criança. De acordo com a especialista, não há problema tomar na fase adulta. “As vacinas são recomendadas para todas as crianças e adolescentes. Para adultos e idosos, indicamos a vacinação em condições de risco, em caso de surto da doença ou viagem para área de risco, por exemplo”.

Em relação ao melhor tratamento, Cristiana esclarece que a meningite bacteriana é tratada com hospitalização e antibiótico venoso, podendo ser necessário outras medicações para controlar a pressão, prevenir sangramentos e hidratar, por exemplo.

“O tipo de antibiótico e o tempo de tratamento dependerão de qual bactéria está causando a meningite. Já a meningite viral não tem tratamento específico (um antiviral), na grande maioria das vezes. Fazemos medidas de suporte que incluem repouso, hidratação oral ou venosa e medicações para febre e dor”.

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A Beep, inclusive, oferece a Avaliação On Line da Caderneta (AOC), serviço 100% gratuito, que analisa caso a pessoa tenha alguma vacina pendente e não exige nenhum tipo de vínculo do usuário com a empresa.