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“Ouvi, mas não entendi”: 7 sinais de problemas auditivos

Dificuldade de atenção e mais: otorrinolaringologista alerta sobre alguns sinais que podem indicar problemas auditivos

"Ouvi, mas não entendi": 7 sinais de problemas auditivos
“Ouvi, mas não entendi”: 7 sinais de problemas auditivos – Foto: Freepik

“Ouvi, mas não entendi”. Essa frase pode ser bem comum e são essas pequenas dificuldades, às vezes despercebidas pelos pais, que podem ter grandes implicações na aprendizagem das crianças. O alerta é do médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros.

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“A audição é o principal meio para a comunicação e para a aquisição da linguagem verbal. No entanto, podemos não ter nenhum grau de perda auditiva e mesmo assim apresentar problemas relacionados ao processamento dos sons. O Processamento Auditivo Central (PAC) é a forma como o cérebro reconhece, interpreta e organiza a informação auditiva que ouvimos”, explica o médico.

Quando escutamos algo, esse estímulo sonoro percorre um longo caminho desde a orelha até o córtex cerebral. Cada região é responsável por diferentes habilidades auditivas e para que todo esse caminho seja percorrido sem desvios, as partes ou estruturas envolvidas devem estar perfeitas.

Qualquer desordem do PAC pode resultar em prejuízos e privação tanto de experiencia com o meio externo quanto de aprendizagem – no caso das crianças. O PAC pode ser avaliado por exames realizados por fonoaudiólogas e, se forem identificadas alterações, iniciada terapia individualizada para as mesmas.

Dr. Bruno conta que a aprendizagem auditiva se inicia com o reconhecimento, localização e discriminação de sons e se desenvolve tornando-se base da palavra falada e escrita.

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“A estimulação feita desde os primeiros anos de vida aprimora este processo e qualquer sinal de falta de audição dever ser investigado”, alerta o especialista que deixa 7 sinais abaixo de quando vale a pena buscar uma avaliação especializada.

Sinais de problemas auditivos:

1. Dificuldade de atenção;
2. Dificuldade de compreender na presença de mensagem competitiva ou ruído;
3. Dificuldade para lembrar o que foi dito ou parece ter problemas de memória;
4. Dificuldade para localizar de onde vem o som;
5. Dificuldades escolares;
6. Dificuldade em seguir uma sequência de tarefas que lhe foi falada;
7. Dificuldade em entender piadas ou duplo sentido.

“Para esta avaliação é preciso fazer testes médicos e fonoaudiológicos e os resultados podem fornecer informações sobre a integridade do sistema e sobre as capacidades funcionais de uma criança, assim como sugerir noções e direcionamentos sobre o desempenho educacional, sucesso comunicativo e bem-estar psicossocial”, fala o médico.

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Para casos em que haja necessidade de uso de aparelhos auditivos, é importante quebrar os preconceitos e investir em algo tão necessário que pode salvar a audição, o aprendizado das crianças e a qualidade de vida adulta.