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No Brasil, buscas sobre ‘ansiedade’ e ‘como lidar com a morte’ batem recorde durante pandemia da COVID-19

Buscas de “Como lidar com a morte” subiram 40% entre janeiro e julho de 2020

Busca pelo termo ansiedade dispara na internet durante a pandemia – Freepik

No período atual, com a quarentena, a crise econômica, o desemprego, o medo e, tudo o que veio com o novo coronavírus, houveram grandes impactos para a saúde mental de muitas pessoas, aumentando o risco de ocorrência de transtornos de ansiedade. 

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Em 2020, os brasileiros procuraram na internet sobre o tema três vezes mais do que a média dos últimos 16 anos, segundo o Google, principal ferramenta de busca. As pesquisas por respostas para “como é ter crise de ansiedade” tiveram uma alta superior a 5.000% entre janeiro e julho. Também, entre esses meses a procura pelo termo “ansiedade” foi 191% maior do que a média registrada entre os anos de 2004 e 2019.

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Ao mesmo tempo, aumentou a frequência de buscas por perguntas relacionadas a luto. “Como lidar com a morte”, por exemplo, subiu 40% entre janeiro e julho de 2020.

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Enquanto essas pesquisas no Brasil bateram recorde de interesse em junho deste ano, nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de San Diego, em parceria com a Universidade John Hopkins, estimam que durante os primeiros 58 dias da pandemia, houve um total de 3,4 milhões de pesquisas relacionadas à ansiedade aguda severa nos EUA.

Esses cientistas também analisaram as procuras realizadas na plataforma online por americanos que mencionavam os termos “ataque de pânico” ou “ataque de ansiedade” entre janeiro de 2004 a 9 de maio de 2020. Essas consultas incluíam “estou tendo um ataque de pânico?”, “sinais de ansiedade ataque “ou” sintomas de ataque de ansiedade”.

Para os americanos, esses aumentos coincidiram com a implementação das diretrizes de distanciamento social nacional em 16 de março e sua extensão em 29 de março.
 

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