Mito ou verdade: o frequente uso de chuteira pode provocar a micose de unha?

A resposta é sim! Sapatos fechados podem propiciar o aparecimento da micose nas unhas e frieiras

Mito ou verdade: o frequente uso de chuteira pode provocar a micose de unha?
Mito ou verdade: o frequente uso de chuteira pode provocar a micose de unha? – Foto: Freepik

Em tempos de campeonato mundial, não se fala em outra coisa: futebol. Mais do que ser tema em grande parte das conversas, uma época como essa faz com que o esporte se torne ainda mais popular, despertando o desejo pela prática e tudo o que a envolve. O uso de chuteira, entretanto, requer cuidados com a saúde dos pés, pois é um ambiente favorável para a proliferação de fungos e infecções causadas por ela, como a micose de unha.

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Para quem se pergunta se é mito ou verdade que o uso contínuo de chuteira pode provocar a micose de unha, fica aqui a resposta. É verdade. Não só as chuteiras, mas o uso contínuo de sapatos fechados de modo geral realmente pode motivar o aparecimento de fungos nos pés e nas unhas. No caso da prática esportiva, soma-se a isso ao suor causado na região pelo ritmo intenso e prolongado das atividades.

O frequente uso de chuteira pode provocar a micose de unha?

A micose de unha é causada por fungos que se alimentam da queratina, proteína presente nas unhas, e é mais comum nas unhas dos pés. Isso se deve ao fato de ser uma região pouco arejada e está geralmente abafada por um calçado fechado, como as chuteiras.

Além disso, as unhas dos pés crescem mais lentamente do que as das mãos, favorecendo a penetração e disseminação dos fungos¹.

No entanto, independentemente do gatilho para o acometimento dos fungos, a micose de unhas deve ser tratada. Felizmente, isso pode ser feito com o uso de esmaltes antifúngicos e é importante que o tratamento comece assim que a doença for diagnosticada.

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Caso isso não aconteça, a micose pode se agravar, vale também manter a atenção redobrada durante o tratamento em casos de pessoas com diabetes, psoríase, imunossupressão, obesidade, hiperidrose, tabagismo, doenças vasculares e alterações ósseas.