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Medo de complicações aumenta procura por explante de silicone e contribui para valorização de seios naturais 

O médico cirurgião plástico Regis Ramos comentou o aumento da procura pela retirada de próteses de silicone

Médico comentou o aumento da procura por retirada de próteses de silicone – Pexels

Nos últimos meses, a cirurgia de ‘explante de silicone’ foi um assunto em grande evidência na internet por conta de algumas famosas que decidiram se submeter ao procedimento, após apresentarem complicações causadas por suas próteses.

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Muitas relataram problemas graves e decidiram retirá-las, fato que impactou diretamente na tendência de assumir os seios naturais e menores, em vez de renovar as próteses. Segundo o cirurgião plástico Régis Ramos, a tendência atual da valorização dos seios mais naturais repercutiu principalmente por conta do medo das mulheres de complicações futuras que o silicone pode causar ao corpo. 

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”O aumento pela procura do ‘explante’ de silicone tem sido cada vez mais comum no consultório. Porém, ainda o maior número de retirada de prótese mamária se deve a um padrão de beleza atual, que são as mamas menores, com aspecto natural. O segundo motivo é devido ao medo dos problemas que podem surgir após a colocação do implante, que podem acontecer por conta de diversos fatores”, comentou

O médico também fala dos principais sinais que o corpo dá para mostrar que está na hora de trocar ou retirar as próteses: “A síndrome ainda não é reconhecida pela OMS, porém, muitas mulheres relatam ter combatido o sintoma somente após a retirada das próteses. Os sintomas relatados pela maioria são: distúrbio do sono, fadiga crônica, ansiedade, depressão e perda de cabeça”.

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E não para por aí. Até mesmo quando a decisão de retirar as próteses para assumir os seios naturais é tomada, bate mais inseguranças e incertezas. “As pacientes temem o grau da flacidez das mamas após a retirada do implante, se vai ter necessidade de retirar pele e qual o tamanho da cicatriz para retirada das próteses. Se pode retirar pela mesma cicatriz onde foi colocado a prótese ou se terá necessidade de realizar a cicatriz em T invertido”, explica o médico.

Regis Ramos também faz um alerta sobre a ‘doença do silicone’: “O provável é que essa doença do silicone ocorra em mulheres com histórico de doenças autoimunes, como fadiga crônica, fibromialgia, alegrias, síndrome do intestino irritável, por exemplo”.

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