Infecção é descoberta em dinossauro que viveu há 150 milhões de anos; Pesquisadores apontam doença respiratória
Paleontólogos apontam a presença de doença respiratória em dinossauro do final da era Jurássica
Paleontólogos apontam a presença de doença respiratória em dinossauro do final da era Jurássica
Febre, tosse e espirros: esses são alguns dos sintomas comuns de doenças respiratórias que parecem ser sinais não tão antigos na humanidade. Mas, uma pesquisa de paleontólogos mostra que esses sintomas podem estar presentes no mundo há mais tempo do que imaginamos. Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports aponta a descoberta de doença respiratória no final da era Jurássica.
A análise foi feita com fósseis de um dinossauro que viveu há 150 milhões de anos, em que os pesquisadores observaram os ossos de seu pescoço. Com isso, os cientistas destacaram alterações ósseas na região que se parecem com os efeitos provocados por infecções respiratórias em aves.
O dinossauro estudado é um diplodocídeo, que possuía um pescoço longo. “Em comparação com os casos médicos existentes, a maioria das doenças respiratórias causam lesões nos tecidos moles (pulmões, órgãos, etc.); portanto, a comparação com casos fósseis é difícil. No entanto, a localização e restrição das estruturas patológicas indicam fortemente um problema relacionado à respiração“, dizem os pesquisadores em estudo.
+++ Milhões de brasileiros estão com a dose de reforço atrasada
Ao The Guardian, o professor de paleontologia de vertebrados da Universidade de Bristol, na Inglaterra, Michael Benton, explica que os dinossauros respiravam por meio de um sistema se sacos de ar parecido com o de pássaros. “A nova descoberta mostra danos em uma das vértebras que correspondem aos danos observados em pássaros hoje que sofreram inflamação dos sacos aéreos”.