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Hiperidrose tem cura? Especialista comenta novo tratamento tecnológico para o controle da doença

Método minimamente invasivo com uso de radiofrequência para tratar hiperidrose é apontado como padrão ouro, afirma a médica Dra. Bianca Gastaldi

Hiperidrose tem cura? Especialista comenta tratamentos possíveis para a doença – FREEPIK

A transpiração é uma resposta natural a diversas condições, como clima quente, atividade física e estresse. Todavia, indivíduos que sofrem de hiperidrose transpiram bem mais do que a maioria das pessoas – mãos molhadas, costas pingando e axilas encharcadas são situações vividas diariamente. O excesso de suor pode prejudicar a qualidade de vida do indivíduo, pois é capaz de afetar atividades diárias, como a rotina de trabalho, por exemplo. 

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+++ Hiperidrose: o que é e como se livrar do suor excessivo que compromete a qualidade de vida 

HIPERIDROSE: TRATAMENTOS

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hiperidrose primária (que ocorre sem causa aparente) afeta de 2% a 3% da população, todavia menos de 40% dos pacientes consultam um médico: “É possível tratar a hiperidrose com medicamentos, cirurgia, aplicação de toxina botulínica ou uso da tecnologia Morpheus 8”, explica a médica Dra. Bianca Gastaldi. Já a hiperidrose secundária, acontece em decorrência de uma doença, disfunção hormonal ou como efeito de medicamentos: “Nestes casos, o tratamento deve abordar a causa”, adverte Gastaldi. 

A toxina botulínica para tratar hiperidrose envolve alguns riscos: “Há contraindicação de toxina botulínica para pacientes que sofrem de doença autoimune. Assim como no caso de crianças, pois há carência de estudos sobre a segurança desta prática. Enquanto no tratamento cirúrgico, há risco de hiperidrose compensatória, onde pacientes passam a suar de maneira compensatória em outros locais”, alerta a Dra. Bianca Gastaldi, especialista em dermatologia.

NOVA TECNOLOGIA PODE CONTROLAR O SUOR POR ATÉ 24 MESES

Quando a região afetada é as mãos (uma das áreas mais comuns), a aplicação de toxina botulínica é extremamente dolorosa, pois não permite o uso de bloqueios anestésicos: “Em contrapartida, a tecnologia Morpheus 8 se mostra padrão ouro, pois é segura para crianças e adultos, além de permitir o uso de anestesia, tornando o processo mais agradável para o paciente”, pontua a especialista Dra. Bianca Gastaldi. “Outra vantagem é que a Morpheus 8 proporciona resultados 3-4 vezes mais duradouros, mantendo a sudorese controlada por até 24 meses”, constata a médica dermatologista.

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Em casos de sudorese compensatória após a cirurgia para hiperidrose, a tecnologia Morpheus 8 também se mostra eficaz: “É possível tratar complicações que afetam áreas como a região do abdômen e também as costas”, declara a médica Dra. Bianca Gastaldi. “Através do microagulhamento com radiofrequência, a teconologia inviabiliza ou reduz a atividade das glândulas sudoríparas por um período prolongado em qualquer área do corpo, como couro cabeludo, mãos ou axilas”, informa a Dra. Bianca Gastaldi.


Sobre Dra. Bianca Gastaldi

Bianca Gastaldi, é médica dermatologista, graduada em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina e membro das Sociedades Brasileira (SBD) e Americana de Dermatologia (AAD). Atua com foco em injetáveis e no gerenciamento do envelhecimento há 15 anos, sendo atualmente professora da pós graduação de cosmiatria e speaker internacional da Sinclair e da Toskani (duas grandes empresas que atuam na área de dermatologia estética com injetáveis).

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