Gases: quais alimentos evitar e o que inserir em sua alimentação

A nutricionista Juliana Vieira explica também o que provoca o excesso de gases

Nutricionista fala sobre alimentos que podem causar gases – Freepik/benzoix

Gases intestinais podem causar grande desconforto e, em determinadas situações, constrangimento social. Eles são absolutamente normais, o problema está no excesso. A nutricionista Juliana Vieira explica que os gases acontecem por causa de bactérias que vivem no nosso trato digestivo e participam do processo de digestão.

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“O excesso de gases pode acontecer como consequência do uso de antibióticos; ingestão de bebidas gaseificadas; comer muito rapidamente; intolerância a lactose; ingestão de ar quando se come de forma muito rápida; doença celíaca; síndrome do intestino irritável; sensibilidade ao glúten e outras alterações intestinais também podem causar distensão abdominal e flatulência em demasia”, explica a profissional. 

ALIMENTOS QUE PODEM PROVOCAR E REDUZIR GASES

Alguns alimentos podem ser menos tolerados ou mal digeridos pelo nosso organismo, o que causa a flatulência. A nutricionista listou alguns que provocam gases:

“Repolho, brócolis, couve-flor, milho, leite; grão de bico, ervilhas, lentilha, batata; feijão, batata doce, iogurte, ovos, farelo de trigo; bebidas com gás, cerveja, cebola e aspargos”, elenca a profissional. 

Por outro lado, há alimentos que reduzem o excesso de gases. “Alimentos ricos em fibra , como por exemplo, mamão, aveia, cereais integrais, frutas com casca, legumes e verduras. E se você sofre com excesso de gases, beba muita água”, indica. 

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Quem faz exercícios físicos e toma suplementos para aumentar a massa muscular sabe que esses podem provocar excesso de gases.  

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Segundo a nutricionista, existem suplementos que possuem “lactose, outro aspecto que contribui bastante com a produção de flatulência. As proteínas nele contido também necessitam de mais tempo para digestão e geram gases. Testes e exames podem ser solicitados para avaliar os hábitos e a saúde do trato digestório, mas uma consulta com um nutricionista também pode ser útil para saber como adequar a alimentação em cada fase da vida”.