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Estudo comprova benefício na redução da progressão da doença renal ou morte cardiovascular em 28%

EMPA-KIDNEY é o primeiro estudo clínico de Fase III em doença renal crônica (DRC) a demonstrar uma redução significativa na hospitalização, o que pode levar a uma redução na sobrecarga dos sistemas de saúde

Estudo comprova benefício na redução da progressão da doença renal ou morte cardiovascular em 28%
Estudo comprova benefício na redução da progressão da doença renal ou morte cardiovascular em 28% – Freepik

O ensaio clínico de Fase III EMPA-KIDNEY demonstrou benefício cardiovascular e renal significativo em adultos que vivem com doença renal crônica (DRC). Quando tratados com empagliflozina, o risco de progressão da DRC ou morte cardiovascular foi significativamente reduzido em 28%.

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Os dados foram anunciados hoje pela Universidade de Oxford, pela Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, durante a Semana do Rim 2022 da American Society of Nephrology (ASN/ tradução livre: Sociedade Americana de Nefrologia) e publicado simultaneamente no The New England Journal of Medicine.

O EMPA-KIDNEY é o primeiro estudo com inibidor de SGLT, focado em DRC, a demonstrar redução significativa de 14% nas internações. A DRC dobra o risco de internação dos pacientes, representando 35% a 55% dos custos totais de saúde das pessoas com DRC nos EUA, e é uma das principais causas de morte globalmente.

“Sabemos que há uma necessidade urgente de novas terapias que comprovadamente retardem a progressão da DRC até a fase que há necessidade de tratamentos debilitantes, como diálise e transplante. Os resultados apresentados hoje demonstram que a empagliflozina pode beneficiar adultos em todas as etapas de gravidade da DRC”, disse William Herrington, Professor Associado, Cientista Clínico da Oxford Population Health, Consultor Nefrologista Honorário e Co-Pesquisador do EMPA-KIDNEY.

“Ao reduzir o risco de progressão da doença renal ou morte cardiovascular, a empagliflozina tem o potencial de atender à necessidade não atendida de pessoas que vivem com a doença e impactar positivamente os sistemas de saúde em todo o mundo”, complementa.

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“O diferencial do estudo EMPA-KIDNEY foi a inclusão de uma gama de pacientes mais heterogêneos do que nunca”, disse o professor Richard Haynes, Co-Pesquisador. “Os ensaios anteriores com inibidores de SGLT2, que são moléculas utilizadas em tratamentos de pacientes com diabetes tipo 2 e insuficiência cardíaca, se concentraram em subgrupos mais específicos de pessoas vivendo com DRC. Isso deixou uma necessidade significativa não atendida em populações com DRC subrepresentadas, como aquelas sem altos níveis de albuminúria (alta eliminação de uma proteína chamada albumina na urina, um forte indicador de disfunções renais), com ou sem diabetes. Esses resultados positivos em uma ampla população com a doença refletem uma oportunidade de melhorar o cenário de tratamento para mais pessoas”.

O EMPA-KIDNEY é o maior e mais amplo estudo de inibidores de SGLT2 dedicado a pacientes com DRC até hoje. Ele incluiu mais de 6.600 participantes com uma ampla gama de causas subjacentes, muitas com comorbidades em todo o conjunto das condições cardiovasculares, renais ou metabólicas.

“Os resultados do EMPA-KIDNEY apresentados hoje oferecerão esperança às pessoas que vivem com DRC. Também somos encorajados pela redução do risco de hospitalização por insuficiência cardíaca ou morte cardiovascular após apenas dois anos, pois essa descoberta está alinhada com diminuições significativas observadas em estudos anteriores de resultados cardiovasculares da empagliflozina”, ressalta Jeff Emmick, MD, Ph.D. , Vice-presidente de Desenvolvimento de Produto da Eli Lilly.

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A Aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly planeja para 2023 submissões regulatórias para uma nova indicação de empagliflozina na DRC.

 

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