Estudo associa frequência de cochilos com Alzheimer

Conforme pesquisadores, cochilos de longa duração podem ser um sinal de envelhecimento cognitivo

Estudo relaciona tempo de cochilo com Alzheimer – Freepik/freepik

Se tem algo que todos gostam de fazer é tirar um bom cochilo. No entanto, idosos que têm esse hábito com frequência e com uma duração excessiva podem estar apresentando um sinal do início de Alzheimer. É o que aponta um estudo publicado no periódico Alzheimer’s and Dementia, realizado com a análise de dados de 14 anos do Rush Memory and Aging Project de 1.400 pessoas entre 74 e 88 anos.

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Na pesquisa, longos períodos de inatividade entre 9h e 19h foram destacados como cochilos. Com isso, foi identificado que pessoas diagnosticadas com Alzheimer tinham triplicado o tempo de cochilo para uma média de 68 minutos por dia. Conforme a coautora do estudo e professora assistente de psiquiatria da Universidade da Califórnia, Yue Leng, cochilos durante o dia podem indicar mudanças cerebrais.

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40% DOS IDOSOS QUE COCHILAM MAIS DE UMA HORA TÊM UMA MAIOR POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER ALZHEIMER

Conforme o estudo, os idosos que costumam cochilar mais de uma hora todos os dias têm mais chances de desenvolverem Alzheimer. Conforme Yue, ao The Guardian, se uma pessoa idosa perceber uma maior sonolência durante o dia, isso pode ser um sinal da redução cognitiva. 

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“Não acredito que temos evidências suficientes para tirar conclusões sobre uma relação causal, de que é o próprio cochilo que causou o envelhecimento cognitivo, mas cochilos diurnos excessivos podem ser um sinal de envelhecimento acelerado ou processo de envelhecimento cognitivo”, disse a professora.