As informações são da Fundação Seade e da Secretaria Estadual da Saúde; no Dezembro Vermelho, diversas ações fazem parte da campanha em combate à Aids
BOA NOTÍCIA: o estado de São Paulo registrou uma queda de quase 78% nas mortes por Aids nos últimos 27 anos. As informações são da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e da Secretaria Estadual da Saúde.
De acordo com o G1, foi em 1995 que ocorreu o pico de mortalidade em terras paulistanas. Foram 7.739 óbitos: 75,5% de homens e 24,5% de mulheres. Já em 2021, 26 anos depois, foram 1.719 óbitos em decorrência da Aids, 72% de homens e 28% de mulheres.
Há uma grande diferença entre os dois anos, mas um dado não muda: ainda há maior mortalidade no sexo masculino. Apesar disso, novos tratamentos e medicamentos possibilitam aos pacientes soropositivos uma melhor qualidade de vida.
Segundo o Seade, durante este período, houve mudança nas faixas etárias que mais falecem em decorrência da Aids. Em 1995, os óbitos se concentravam nas pessoas com menos de 44 anos. Já no ano passado, a maioria dos casos foi de pessoas que já haviam passados dos 45 anos.
Mais de 38 milhões de pessoas vivem com HIV/Aids no mundo, segundo dados da Unaids. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 920 mil infectados com o vírus, cuja característica é favorecer o desenvolvimento de infecções.
Por isso, o Dezembro Vermelho é uma campanha que marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids. A data chama atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
Ainda é um grande desafio conscientizar a população sobre as formas de prevenção e busca por testes e tratamento precoce. Campanhas como Dezembro Vermelho ajudam a esclarecer sobre a importância dos exames de rotina, contribuindo para o diagnóstico precoce e tratamento adequado para que a pessoa viva com o vírus sem desenvolver a doença.
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