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Entenda os principais sintomas e como tratar a Síndrome de Ansiedade

As crises de ansiedade são comuns na maioria das pessoas, mas em alguns casos, podem ser um transtorno e precisam de tratamento médico

Entenda os principais sintomas e como tratar a Síndrome de Ansiedade – Andrea Piacquadio

Quem nunca ficou ansioso ou ansiosa uma vez na voda? Seja por uma mensagem, um evento importante ou qualquer outro motivo. Esse comportamento é algo natural e instintivo do Ser Humano, “conquistado” no meio da nossa evolução como espécie e que foi fundamental para chegarmos onde estamos.

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Porém, essa mistura de hormônios as vezes pode se tornar algo maléfico para a saúde. Crises, síndromes e transtornos acabam se tornando um dos males que afetam a vida de muitas pessoas.

Para entender os efeitos do transtorno de ansiedade é preciso analisar como o mecanismo da ansiedade funciona. Ela nada mais é que uma resposta vinda do sistema nervoso autônomo, que age independentemente do nosso pensamento racional, em função de determinadas situações.

É a porção simpática do sistema que gera essas reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo, mesmo que seja algo apenas imaginário.

Com isso, uma alta dose de adrenalina é liberada, causando os sinais mais característicos:

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– Aceleração dos batimentos cardíacos

– Contração dos vasos sanguíneos

– Dilatação dos brônquios dos pulmões, o que aumenta a respiração

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– Dilatação das pupilas

– Diminuição da funcionalidade do intestino

– Liberação de glicose no sangue

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Como consequência destes dois últimos pontos, o transtorno de ansiedade, aliada a maus hábitos alimentares, pode causar problemas secundários como a diminuição da absorção denutrientes pelo intestino e vontade quase infinita de comer doces.

Juntos, esses dois fatores podem levar a obesidade, perda da capacidade cardiorrespiratória e outros agravantes, que potencializam os sintomas das crises, levando a uma bola de neve difícil de superar.

TRATAMENTOS:

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Com o tratamento adequado prescrito por especialistas e algumas mudanças comportamentais, é possível até ter alta definitiva e deixar o problema para trás.

Terapia é quase sempre o primeiro passo, por meio dela o paciente começa a perceber o que motiva a crise de ansiedade e toma consciência do “gatilho” do problema. Não é um caminho de curto prazo, depende muito de pessoa para pessoa, mas é o mais importante.

Porém, não existe apenas um tipo de terapia. Além dos grupos de ajuda e de consultas individuais, outros recursos estão entrando em cena para recuperar pacientes. Dois exemplos são a terapia cognitivo-comportamental e o mindfulness.

*Por:  Diego Rocha / Adaptação: Isis Fonseca e Marcello Sapio*