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Diabetes gestacional é sinal de que o recém-nascido terá diabetes? Especialista responde!

A gravidez é um período em que a mulher está sujeita a altas taxas de hormônio e manifestações do corpo, o que as vezes interfere no bebê

Gravidez – Pixabay

“A resposta é não. Porém, esse bebê gerado por uma gestante que teve diabetes gestacional tem mais riscos de desenvolver hipoglicemia neonatal e obesidade na vida adulta”, explica Dra. Fernanda Bolfi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

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O diabetes gestacional é uma intolerância aos carboidratos, diagnosticado pela primeira vez na gestação, que pode ou não persistir após o parto, sendo o distúrbio metabólico mais comum durante a gravidez.

Entre os fatores de risco para o diabetes gestacional, estão:

– Gestação em idade avançada;

– Sobrepeso ou obesidade;

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– História familiar com parente de primeiro grau com diabetes;

– Síndrome de ovário policístico;

– Feto com crescimento excessivo durante a gestação;

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– Hipertensão ou pré-eclâmpsia.

“Toda gestante deve ser investigada para o diabetes gestacional já no início da gravidez, através da glicemia de jejum”, alerta a endocrinologista.

Tratamento do diabetes gestacional

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Em alguns casos, a orientação sobre uma dieta alimentar para que a futura mamãe não ganhe peso excessivo durante a gestação pode ser suficiente. A atividade física, conforme liberação do obstetra, também pode ser indicada. “Mas teremos sempre que monitorar a glicose desta mulher e, se necessário, entrar com a insulina no tratamento, o que acontece nos casos em que apenas a orientação nutricional não surtiu efeito na diminuição dos níveis de glicose no sangue”, explica Dra. Fernanda.

Riscos para o bebê

A grande preocupação da gestante com diabetes gestacional é que seu filho(a) nasça com diabetes. “Isso não acontece, mas há riscos de uma hipoglicemia neonatal – muitas vezes, esses recém-nascidos precisam de internação na UTI – e maiores chances de obesidade na vida adulta. Vale lembrar que, depois do parto, essa gestante terá de fazer um acompanhamento para avaliar se ela terá chances de ter diabetes tipo 2 no futuro”, finaliza Dra. Fernanda.

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