Kim Kardashian surgiu com um visual totalmente diferente recentemente, o que abriu discussão sobre corpo perfeito e padrões de beleza
Por volta de 2015, o famoso bumbum de Kim Kardashian virou febre para o mercado da década, e não só ele, mas seu corpo se tornou um ícone de exemplo pelos padrões atuais da cirurgia plástica. Recentemente, então, a modelo surgiu bem diferente, em um visual esteticamente magro e sem quaisquer exageros nos seios e bunda.
Padrão antes, novo padrão… pic.twitter.com/M9wFqYZgw1
— keep ⭐️ (@keepingupfer) September 16, 2022
A mudança drástica, portanto, acendeu alerta para tendências e o estabelecimento de padrões de corpos, principalmente femininos, irreais. “Na maioria das vezes, a estrutura corporal e a genética das mulheres não corresponde ao tipo de corpo que elas queriam, mas os cirurgiões plásticos fazem isso de qualquer maneira, mesmo que os problemas de saúde pudessem estar em risco”, é o que explica a especialista em bem-estar e influenciadora fitness Santana Rodriguez. “E é exatamente por isso que homens e mulheres nunca se sentirão fisicamente bem o suficiente porquê, segundo a tendência atual, eles não querem que você seja você, eles querem sempre provocar uma mudança”.
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A também apresentadora, portanto, pontua porque os corpos não deveriam ser tratados como mercadorias. “A mídia e a internet promovem muitos corpos que não são reais para muitas mulheres. É a tendência do corpo torneado este mês, e então a tendência é ter corpos mais magros no próximo mês, seios grandes em 3 meses, bumbum grande em 4 meses…”.
Para ela, além disso, esse fenômeno tem efeitos ainda mais significativos na população mais jovem. Ela, então destaca: “As garotas querem ser curvilíneas ou mais magras e os caras querem ter músculos. Começam a desenvolver dismorfia, anorexia… tornam-se bulímicas e outras doenças graves começam a surgir por causa do desejo de querer parecer diferente. É lamentável e não há nada de saudável nisso”.
“Não há problema em fazer uma cirurgia para melhorar a si mesmo”, ainda explica a especialista em bem-estar. “No entanto, estou me referindo ao grupo principal de pessoas que tratam como se fosse uma moda passageira, onde elas seguem o que está em alta no mercado corporal e tratam seus corpos como se estivessem indo para uma maratona de compras de corpos”.
Por fim, Santana Rodriguez pontua: “Há riscos para a saúde para cada vez que o corpo é alterado. E, o mais importante, não é saudável para o seu bem-estar mental. Acredito que esse grupo central de pessoas deve procurar psicólogos antes de prosseguir com qualquer mudança pessoal. A saúde de dentro para fora é essencial para a mente, corpo e alma”.
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