A vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a doença e protege também contra as subvariantes ômicron
Nessa quinta-feira, 26 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou como vai ser o calendário de imunização contra a covid-19 em 2023. No dia 27 de fevereiro, começará a primeira etapa, que consiste em reforçar o imunizante bivalente da Pfizer – a vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a doença e protege também contra as subvariantes ômicron.
As informações foram divulgadas pelo portal G1. Aquelas pessoas que estão mais expostas à doença, além das que foram imunizadas com apenas duas doses, serão as primeiras a receber a bivalente.
Na primeira fase, idosos com ou acima de 70 anos, moradores de instituições de longa permanência, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas receberão a vacina. Depois, será a vez de idosos entre 60 e 69 anos. Os terceiros grupos de prioridade serão gestantes e puérperas. Por último, profissionais da saúde. Segundo o Ministério, o objetivo é imunizar cerca de 90% dessas pessoas.
Em relação aos demais grupos, a meta é continuar vacinando com o imunizante monovalente: uma dose de reforço para quem tem até 40 anos e duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.
“Com relação à CoronaVac, o governo passado tinha fechado as tratativas de compra, mas entendendo que precisamos vacinar as crianças, compramos todo o estoque do Butantan para garantir a vacinação e estamos em tratativa para o fornecimento de mais vacinas”, explicou Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis, em relação à vacinação das crianças.
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