Brasil terá autonomia para produzir medicamento contra Parkinson, conforme Fiocruz
Medicamento contra Parkinson gera estabilização da doença e, com a autonomia do país em sua produção, será mais acessível
Medicamento contra Parkinson gera estabilização da doença e, com a autonomia do país em sua produção, será mais acessível
O Parkinson afeta mais de 200 mil brasileiros, conforme o Ministério da Saúde. Com esse cenário, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou, nesta quarta-feira, 30, uma notícia importante para o Brasil: a autonomia do país para a produção do medicamento Pramipexol contra o Parkinson, por meio da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP).
O acesso de pacientes com Parkinson a esse medicamento poderá ser ampliado com o projeto. “Essa PDP trouxe muitos benefícios, tanto em tecnologia, quanto pela ampliação do acesso ao tratamento de ponta por usuários do SUS acometidos por esta enfermidade”, disse o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça.
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O Pramipexol atua na estabilização da doença, oferecendo uma melhor qualidade de vida ao paciente. Segundo dados do Ministério da Saúde, são mais de 1,5 milhão de familiares, profissionais e amigos que cuidam de pessoas com Parkinson. A doença crônica degenera o sistema nervoso central, provocando danos em seu funcionamento, o que leva a problemas de movimentação, tremores, rigidez muscular e alteração na fala.
“A nacionalização deste Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) por uma farmoquímica nacional garante o fornecimento de um produto de qualidade, seguindo as regras sanitárias da Anvisa, fortalecendo nossa capacidade de absorção de tecnologias e gerando emprego e mão-de-obra qualificada no Brasil”, complementou Mendonça.