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Após a morte, doação de órgãos se torna regra geral na Suíça; Entenda

Doação de órgãos na Suíça se baseará no modelo de consentimento presumido; Saiba mais!

Doação de órgãos na Suíça
Doação de órgãos na Suíça – Pexels/idal Balielo Jr.

Uma mudança em relação à doação de órgãos irá transformar o procedimento na Suíça: todos os cidadãos são considerados doadores. O novo projeto de lei deve entrar em vigor em 2024 e visa alterar os baixos índices de doações, em que, no final do ano passado, enquanto 1,4 mil pessoas aguardavam um transplante de órgão, apenas 484 pacientes realizam o procedimento com as 166 doações.

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COMO IRÁ FUNCIONAR A REGRA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA SUÍÇA?

A estratégia adotada tem como base o consentimento presumido, ou seja, caso a pessoa, ainda em vida, não tenha declarado que não pretende fazer a doação, será presumido que a pessoa foi a favor do procedimento. Ainda, se a pessoa falecida não tenha familiares ou contatos próximos, nenhum de seus órgãos poderão ser doados.

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Diretor da fundação Swisstransplant, Franz Immer acredita que esse modelo irá salvar muitas vidas. No Brasil, essa forma de doação ainda não é aplica, mas, de acordo com o Ministério da Saúde, só em setembro de 2021, 31 mil pacientes estavam na fila por um rim e 19 mil por uma córnea.

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O referendo sobre a doação de órgãos presumido teve uma aprovação de 60%, e a regra vale apenas para pessoas com mais de 16 anos. Mesmo com a lei, se a pessoa não tiver realizado o registro, os contatos mais próximos ainda serão contatados para a realização ou não do procedimento.