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Coquetel anti-COVID apresenta resultados positivos e reduz em 81% as chances de contrair a doença

Estudos mostraram que a combinação de medicamentos foi capaz de reduzir as chances de contrair covid-19 em contactantes

Coquetel contra covid reduziu 81% de casos sintomáticos em contactantes – Freepik

O coquetel de anticorpos desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Regeneron Pharmaceuticals apresentou eficácia contra a COVID-19 na fase três de estudos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 12. 

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A injeção anti-covid batizada de REGEN-COV reduziu em 81% as chances de desenvolver casos sintomáticos em pacientes que conviviam com pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus. 

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Desenvolvido em parceria com a farmacêutica suíça Roche, o coquetel utiliza uma mistura dos medicamentos chamados anticorpos monoclonais (Casirivimab e Imdevimab) para evitar casos sintomáticos entre pessoas que moram na mesma residência que pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus.

“Esses dados sugerem que o Regen-Cov pode complementar estratégias de vacinação, particularmente para aqueles com alto risco de infecção. É importante ressaltar que, até o momento, Regen-Cov demonstrou in vitro reter sua potência contra variantes emergentes de preocupação“, destacou o médico Myron Cohen, que lidera o estudo.

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Como foi feito o estudo?

O estudo aplicou o coquetel, na forma de injeção subcutânea, em 1.505 pessoas que não haviam sido infectadas pelo coronavírus, mas viviam na mesma casa que alguém com teste positivo nos quatro dias anteriores. Os testes foram realizados no esquema duplo-cego, com administração do medicamento e do placebo.

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Depois de quase um mês após receberem o medicamento e o placebo, 11 pessoas que receberam a injeção de REGEN-COV desenvolveram a covid-19 sintomática, enquanto 59 que receberam o placebo desenvolveram a doença.

“Apesar das precauções padrão para reduzir a transmissão, quase 10% dos indivíduos não vacinados que vivem com uma pessoa infectada desenvolveram infecções sintomáticas se não receberam REGEN-COV”, concluiu Cohen.

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