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Consumo de álcool e obesidade aumentam entre os brasileiros, durante pandemia

Pesquisa mostra que a ingestão de álcool e sedentarismo provocaram um aumento na taxa de obesidade

Cresce consumo de bebidas alcoólicas e taxa de obesidade – Freepik/jcomp e rawpixel.com

A pandemia provocou um desequilíbrio na saúde de muitas pessoas, como o aumento do consumo de álcool relacionado com transtorno de ansiedade. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostrou que de 55% das pessoas com o costume de ingerir bebidas alcoólicas, cerca de 17% afirmaram um aumento no consumo nesse período.

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Enquanto as vacinas eram desenvolvidas, o isolamento social precisou ser mais intenso. Em 2020, enquanto o consumo de álcool teve um aumento, as pessoas realizaram menos exercícios físicos, mesmo com muitas aulas online. Essa combinação nem um pouco saudável levou a um resultado preocupante: elevação na taxa de obesidade entre os brasileiros.

O Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) realizou o estudo “Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel” e mostrou essa realidade de saúde pública no Brasil.

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CIDADES E REGIÕES COM OS MAIORES ÍNDICES DE OBESIDADE

Durante a pandemia, os índices chegaram a ultrapassar a marca de 20% de pessoas com a doença. Em Manaus, a taxa de obesidade é de quase 30%, em Cuiabá o índice chega a 24% e, no Rio de Janeiro, 23,8%

Enquanto em 2006 a obesidade atingia cerca de 12% da população, em 2019 esse número chegou a 20,3%. Mas, em 2020 a taxa subiu para 21,5%, conforme a pesquisa que ouviu 27.077 pessoas. Quando se trata das regiões com o cenário mais preocupante, o Sul, Sudeste e Nordeste concentram os maiores casos

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Em vídeo no seu canal do YouTube, Drauzio Varella explica que a doença já é identificada quando o IMC (Índice de Massa Corporal) está acima de 30. O desenvolvimento da doença pode ser causado por diversos fatores, como explica o médico, como:

  • Filhos de pais obesos; 
  • Pessoas que moram em zonas urbanas. “Isso porque elas têm mais possibilidade de trabalharem sentadas, gastando pouco energia e tendem a ser mais sedentárias”;
  • Facilidade no consumo de alimentos ultraprocessados;
  • Pessoas com transtornos mentais, como ansiedade, depressão e compulsão alimentar. 

“De maneira nenhuma podemos dizer que a obesidade é resultado da falta de cuidado com a saúde ou da má vontade do paciente. Isso estigmatiza pessoas que já enfrentam preconceito”, alerta Drauzio Varella. 

Veja mais no vídeo abaixo:

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