Subvariante BA.2 pode ser mais grave que Ômicron, segundo estudo realizado no Japão
Cientista do estudo japonês acredita que BA.2 não deve ser vista como uma mera subvariante da Ômicron
Cientista do estudo japonês acredita que BA.2 não deve ser vista como uma mera subvariante da Ômicron
Um estudo realizado no Japão mostra dados preocupantes sobre a subvariante da Ômicron, a BA.2. Experimentos laboratoriais sugerem que a nova linhagem também tem uma potencialidade de escapar de partes da imunização da vacina contra covid-19, lembrando que um estudo dinamarquês apontou que a nova versão é 33% mais transmissível que a cepa original.
Além disso, conforme o estudo que ainda não foi revisado por pares, publicado no bioRxiv, a cepa pode resistir a alguns tratamentos contra a doença, e a gravidade da BA.2 pode chegar até mesmo perto da gravidade de outras variantes, como a Delta. Mas, é importante ressaltar que a terceira dose da vacina fortalece a resposta imune contra o vírus.
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De acordo com a CNN, o cientista que conduziu o experimento, Kei Sato, alerta que a BA.2 deve ser mais investigada e que a cepa não deve ser tratada como uma mera subvariante da Ômicron. Para Sato, pesquisador da Universidade de Tóquio, o primeiro passo seria criar maneiras de identificar a nova cepa circulante.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o avanço da chamada BA.2 já é predominante em países como: Bangladesh, Brunei, China, Dinamarca, Guam, Índia, Montenegro, Nepal, Paquistão e Filipinas. Inclusive, após analisar o estudo japonês, a CNN destaca um comentário da virologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, Deborah Fuller, de que há uma possibilidade da BA.2 entrar para a lista de variantes nomeadas com uma letra grega.