Publicidade
Estudo sobre medicamento da AstraZeneca – Pexels/Karolina Grabowska

Realizados na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, testes com um coquetel da AstraZeneca mostraram resultados positivos contra covid-19, em especial sua variante com predominância no momento, a Ômicron. A farmacêutica anunciou os dados do chamado Evusheld nesta segunda-feira, 21. 

Publicidade

O medicamento foi produzido à base de anticorpos, composto por tixagevimab e cilgavimab. No estudo realizado com camundongos, o Evusheld também apresentou uma eficácia contra a subvariante BA.2 da Ômicron.A pesquisa foi publicada na plataforma BioRxiv, em preprint – ainda não revisada por pares. 

“Os dados in vivo (organismos vivos), gerados usando camundongos infectados com Ômicron BA.1, BA.1.1 e BA.2, demonstraram que o Evusheld reduziu significativamente a carga viral e limitou a inflamação nos pulmões para todas as três subvariantes”, comunicou a AstraZeneca.

+++ Israel descobre cepa que combina duas subvariantes da Ômicron

+++ São Paulo é o primeiro estado do Brasil a atingir meta da OMS de cobertura vacinal

Publicidade

TRATAMENTO DE MEDICAMENTO DA ASTRAZENECA JÁ FOI AUTORIZADO NOS ESTADOS UNIDOS

Enquanto agências regularizadoras da Europa estão analisando o coquetel da AstraZeneca, os Estados Unidos já autorizou o tratamento. O medicamento é feito de anticorpos sintéticos (feitos em laboratório), que atuam no organismo de forma semelhante aos anticorpos humanos, neutralizando o vírus. 

“Esses dados importantes mostram que o Evusheld reduziu a carga viral e limitou a inflamação causada pelo Omicron. As descobertas apoiam ainda mais o Evusheld como uma opção potencialmente importante para ajudar a proteger pacientes vulneráveis, como os imunocomprometidos, que podem enfrentar consequências mais graves se forem infectados com covid-19”, disse em comunicado John Perez, chefe de desenvolvimento tardio, vacinas e terapias imunológicas da AstraZeneca.

Publicidade