Técnicas de rinoplastia preservadora são seguras e eficazes, segundo estudo de revisão

Estudos realizados por pesquisadores mostraram que as técnicas de preservação do dorso nasal são eficazes e seguras; confira!

Técnicas de rinoplastia preservadora são seguras e eficazes, segundo estudo de revisão
Técnicas de rinoplastia preservadora são seguras e eficazes, segundo estudo de revisão – Foto: Freepik

A rinoplastia é um dos procedimentos mais realizados no mundo e é normal que, com o tempo, surjam novas técnicas assim como outras ressurjam. As técnicas de rinoplastia preservadora, algumas inusitadas, outras inclusive revisitadas de técnicas utilizadas há várias décadas, vêm ganhando destaque entre os cirurgiões plásticos e pacientes.

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“A preservação pode ocorrer em todos os tecidos: tecidos moles (a cobertura do nariz), cartilagens e ossos. É uma filosofia cirúrgica: manter intactas algumas estruturas anatômicas, manipulando os tecidos de uma forma diferente das técnicas mais utilizadas para redução e estruturação do nariz”, explica o cirurgião plástico Dr. Felipe de Bacco.

Um recente estudo, publicado no começo de maio na Aesthetic Plastic Surgery, concluiu que as técnicas utilizadas para preservação do dorso nasal proporcionaram alto índice de satisfação e baixas taxas de complicações.

Técnicas de rinoplastia preservadora são seguras e eficazes; entenda por quê

“A rinoplastia preservadora aborda problemas estéticos e funcionais do nariz de maneira diferente que a rinoplastia estruturada; não existe uma técnica absolutamente superior à outra. Existem técnicas muito propícias para determinadas situações clínicas. A rinoplastia híbrida, que conjuga conceitos de preservação com estruturação, tem ganhado muitos adeptos inclusive”, diz o cirurgião plástico.

Essas técnicas ganharam força na Europa nos últimos anos, através dos trabalhos do cirurgião-plástico turco Dr. Baris Çakir e do otorrinolaringologista francês Dr. Yves Saban. Segundo o Dr. Felipe De Bacco, a rinoplastia preservadora procura manter a integridade das estruturas do nariz durante a cirurgia, como ligamentos, cartilagens e ossos.

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“Demandar menos enxertos cartilaginosos reduz a chance de abordagem de cartilagem de costela, por exemplo”, enfatiza, da mesma forma que alerta que para pacientes com cartilagens fracas, muito comuns no Brasil, o uso de enxertos de estruturação é de extrema importância, principalmente na região da ponta nasal.

Dessa forma, segundo o cirurgião plástico, estudos como esse são importantes para demonstrar efetividade e segurança de determinadas técnicas, não permitindo inferir que uma é superior à outra. O médico reitera inclusive que essas técnicas de preservação são muitas vezes aplicáveis em associação a técnicas de rinoplastia estruturada.

“Em muitos casos, pode-se optar por técnicas de preservação em algumas partes do nariz e pela estruturação em outras, um conceito híbrido, aproveitando vantagens de ambas”, finaliza o coordenador da BAPS.

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