Em uma reflexão importante, apresentadora Rafa Brites destacou crenças erradas sobre “necessidade” de voltar logo a trabalhar, deixando de lado a maternidade
Rafa Brites decidiu publicar um desabafo sobre a maternidade e sua opção de ficar em casa, adiando a volta ao trabalho, após o nascimento do segundo filho, Leon. Há um ano sem trabalhar, a apresentadora contou nas redes sociais sobre a decisão de adiar sua volta ao trabalho.
“Um ano em casa! Tomei essa decisão de só voltar a trabalhar ‘fora’ quando Leon fizer um ano”, escreveu. “Obviamente tenho consciência do privilégio que é ter a opção de ficar mais tempo com um bebê, isso é coisa rara, raríssima”.
Segundo a influenciadora, ela sempre se cobrou muito, principalmente sobre seu trabalho, o que dificultou a escolha. “Muito da minha autoestima ancoro na minha profissão […] com uma autocobrança bem severa. A ponto de, caso não estivesse produzindo nada formalmente, algo que tenha valor agregado de mercado […] tendia a ficar mais insegura e consequentemente infeliz”, explicou, então.
Para ela, portanto, essa ideia só foi quebrada após ela imergir em si mesma e entender, de fato, o que é o feminismo.
“Como se a qualquer preço a gente tivesse que se equiparar aos homens e nessa jornada a maternidade não estivesse no currículo, (assim como a paternidade nunca esteve), digo mais, como se a maternidade fosse um empecilho, uma pedra no meio do caminho profissional”, destacou.
* Leia também:
Em seguida, então, a apresentadora contou que aprendeu a entender como valorizar seu tempo, assim como seu trabalho, fugindo dessas questões antiquadas. “O meu novo entendimento do feminismo, a que envolve questões raciais e sociais urgentes, hoje eu valorizo cada segundo que uma mãe e um pai podem se dedicar a uma criança”, escreveu. Ela ainda recordou como agiu dessa forma na primeira gravidez, de Rocco, em 2017.
Mas logo destacou que hoje, além disso, se valoriza e valoriza a maternidade: “Hoje ser mãe faz eu me sentir foda! Faz eu me sentir sexy! Sustenta um poder que nada nunca fez eu sentir. E tomada dessa nova percepção de potência, decidi estender minha licença”.
Por fim, ela refletiu: “Acredito num novo mundo onde a parentalidade seja dividida igualmente. Que a sociedade esteja pronta para reconhecer, apoiar e sustentar quem decida se dedicar integralmente a esse período”.
“O tempo voa… E eu me dei de presente tempo pra maternar”, finalizou.
Siga a Viva Saúde no app Helo e receba todas as notícias do site de forma rápida e fácil de ler!
