Estudo afirma que exame oftalmológico pode prever risco de ataque cardíaco
A ideia é que o simples exame oftalmológico auxilie no diagnóstico de problemas de coração e aponte o risco de um ataque cardíaco
A ideia é que o simples exame oftalmológico auxilie no diagnóstico de problemas de coração e aponte o risco de um ataque cardíaco
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, a partir de dados do UK Biobank, constataram nesta segunda-feira, 13 de junho, que a partir do exame oftalmológico capaz de calcular medida ocular chamada “dimensão fractal” é possível prever os riscos daquele paciente sofrer um ataque cardíaco.
O estudo baseou-se em uma comparação de mais de 500 mil retinas, combinadas sua idade, sexo, pressão arterial sistólica, índice de massa corporal e tabagismo, concluindo-se que há um padrão dos pequenos vasos sanguíneos quando alterados.
“Descobrimos que a dimensão fractal inferior – padrões simplificados de ramificação dos vasos – está relacionada à doença arterial coronariana e, portanto, ao infarto do miocárdio, comumente conhecido como ataque cardíaco”, confirma Ana Villaplana-Velasco, pesquisadora responsável pelo estudo apresentado hoje na convenção anual da Sociedade Europeia de Genética Humana.
O resultado do estudo ainda indica que o infarto do miocárdio pode ser identificado no exame oftalmológico até cinco anos antes do ocorrido, mesmo que a idade média para um ataque cardíaco esteja em torno dos 60 anos.
Por fim, os pesquisadores ainda analisam que no futuro poderá ser possível identificar mais de uma doença, uma vez que será totalmente compreendido esse perfil único de variação da retina.