Macacos conseguem sentir os próprios batimentos cardíacos; Como a descoberta pode ajudar na depressão?

Além da depressão, descoberta com macacos também pode ajudar no Alzheimer; Entenda

Macacos sentem batimentos cardíacos – Unsplash/Patrick Beznoska

Ao levar as mãos ao peito, o ser humano consegue sentir os próprios batimentos do coração, por exemplo. No entanto, essa percepção não é apenas nossa. Um estudo do Centro Nacional de Pesquisa de Primatas da Califórnia da Universidade da Califórnia, Davis, e da Universidade de Londres descobriu um fato curioso: macacos conseguem sentir seus batimentos cardíacos

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DESCOBERTA SOBRE MACACOS PODE INFLUENCIAR EM TRATAMENTOS PARA DEPRESSÃO E ALZHEIMER

“A interocepção refere-se à capacidade de sentir o estado interno do corpo, como observar quando o coração acelera ou a respiração acelera”, explicam os pesquisadores. As descobertas sobre macacos terem a percepção do batimento do coração podem levar a algo muito além: tratamentos futuros contra depressão e Alzheimer

“Este modelo será usado em futuros estudos translacionais de doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer. Se pudermos medir a interocepção, podemos rastreá-la como um biomarcador comportamental da progressão da doença”, disse a professora da Universidade da Califórnia, Eliza Bliss-Moreau, em comunicado.

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ESTUDOS FORAM FEITOS COM MACACOS RHESUS

Os estudiosos realizaram a análise com a espécie macacos Rhesus (Macaca mulatta), em que os quatro animais gastaram mais tempo observando batimentos cardíacos fora de ritmo. Conforme cientistas, essa percepção pode chamar a atenção para problemas no corpo. A interocepção é extremamente importante para a regulação emocional e a saúde mental em adultos, e ainda sabemos muito pouco sobre como ela se desenvolve na primeira infância ou se desenvolve ao longo do tempo evolutivo”, explicou o professor do Departamento de Psicologia da Royal Holloway, Manos Tsakiris.

A sensação de sinais corporais internos, como quando seu estômago está se contraindo ou seu coração está batendo, desempenha um papel crítico em amplas funções biológicas e psicológicas que vão desde a homeostase até a experiência emocional e a autoconsciência, destacaram os pesquisadores, em artigo.

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