Mortalidade por conta de calor deve se tornar mais frequente no continente americano

O calor excessivo provoca mortes e hospitalizações por doenças cardiovasculares, respiratórias e renais

Morte por calor será algo frequente em algumas regiões – Unsplash/Jaroslaw Kwoczala

Os efeitos das mudanças climáticas têm impactos profundos na saúde pública. O calor excessivo é um desses efeitos que tem provocado mortes e internação nos últimos anos, conforme pesquisa da Rede Interamericana de Academias de Ciências (IANAS), divulgada na última terça-feira, 08. Os dados mostram um cenário grave para os países das Américas: a taxa de mortalidade por conta do calor será cada vez mais frequente no continente americano.

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Para se ter uma ideia, uma província do Canadá, chamada Colúmbia Britânica, registrou 500 óbitos só entre junho e julho de 2021, devido à alta temperatura. Doenças cardiovasculares, respiratórias e renais estão entre as enfermidades provocadas ou intensificadas pelo calor excessivo. 

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TAXA DE MORTALIDADE POR CALOR É MAIOR ENTRE CRIANÇAS E IDOSOS

Por exemplo, as frequentes queimadas causadas por temperaturas elevadas faz com que as partículas tóxicas danifiquem o sistema respiratório da população. Inclusive, os incêndios florestais foi um ponto de alerta pela IANAS. Ainda, conforme a pesquisa, os mais afetados pelos efeitos climáticos são crianças, idosas, pessoas desnutridas e que vivem em condições precárias. 

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De acordo com a pesquisa da IANAS, dentre os óbitos na Colúmbia Britânica, no ano passado, 79% tinham mais de 65 anos. Ainda, outros sintomas desse cenário alarmante são os grandes casos de insolação e exaustão na população de países como Brasil, Estados Unidos e Chile. 

 

 

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