Exercícios físicos para os idosos ajudam desde o controle de artrite até a ingestão alimentar
Dentre os exercícios indicados para idosos, estão pilates e musculação
Dentre os exercícios indicados para idosos, estão pilates e musculação
Envelhecer é um processo irreversível, que acontece para todo mundo, levando a diversas modificações no corpo e a uma diminuição dos mecanismos adaptativos do organismo, proporcionando maior vulnerabilidade e incidência de doenças. No Brasil, a expectativa de vida média, não se considerando a pandemia, é de 76,6 anos, sendo maior entre as mulheres. A população idosa (60+) já passou de 30 milhões.
Uma pessoa com mais de 60 anos desacelera normalmente o seu ritmo de vida devido às limitações do corpo físico. No âmbito músculo esquelético observa-se o desenvolvimento da Sarcopenia, que é a perda progressiva de massa e força muscular – análoga à perda óssea, que chamada de Osteopenia. 1/3 dos adultos com mais de 60 anos são sarcopênicos.
Fazer exercício físico é uma das formas mais importantes do idoso retardar o processo de perda muscular, dando a ele: disposição, autoestima, vigor, força, desempenho, ganho de massa muscular e modificações positivas na forma física.
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São recomendados exercícios de resistência, sempre respeitando os limites de condicionamento cardiorrespiratório de cada um, pois esse aumento deve ser gradual.
Existem vários tipos de exercícios físicos, que, na terceira idade ajudam a manter a massa, que também depende de fatores nutricionais, genéticos e hormonais.
O médico geriatra Leonardo Leibovici garante que participar de grupos de atividade física é importante para aumentar o autocuidado, proporcionar melhor qualidade de vida e aumentar o convívio social. É ideal que o idoso escolha as atividades que os motivem e agradem, gerando bem-estar. Algumas das opções são: pilates, yoga, musculação, natação e caminhada.
Além da parte social, os exercícios físicos oferecem diversos benefícios à saúde como: manutenção da densidade óssea, auxílio no controle de artrite, osteoporose, diabetes, doenças cardíacas, prevenção de problemas pulmonares e cardiovasculares, hipertensão e obesidade.
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“Os benefícios dos exercícios são evidentes, pois proporcionam melhorias significativas na ingestão alimentar, no reflexo, no equilíbrio, na diminuição da depressão, na velocidade da marcha, prevenção da osteoporose e suas consequências degenerativas, como quedas, que são muito comuns em idosos. É comprovado que as atividades diárias têm um impacto funcional na saúde dos idosos e os protegem de lesões”, revela Leibovici.
É recomendado o mínimo de 150 minutos por semana de atividades com intensidade moderada e é preciso uma prescrição médica para indicar os exercícios corretos.