Brasil tem casos confirmados da subvariante da Ômicron, BA.2; Nova versão é 33% mais transmissível
A Fiocruz e o Ministério da Saúde apontam cinco casos da nova variante em três estados brasileiros
A Fiocruz e o Ministério da Saúde apontam cinco casos da nova variante em três estados brasileiros
Mais transmissível e mais contagiosa: esse é o potencial da nova versão da variante Ômicron, chamada de BA.2. Diversos países registraram casos da nova variante e, na última sexta-feira, 04, foi oficializado a circulação da nova cepa no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que o subtipo não provoque efeitos preocupantes, já que as hospitalizações não estão aumentando na proporção dos casos.
Até o momento, três estados possuem notificações oficializadas: conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde, tanto São Paulo quanto o Rio de Janeiro possuem dois casos confirmados do vírus mais infeccioso e Santa Catarina apresenta um quadro da cepa, somando cinco quadros registrados.
Ainda não se sabe ao certo a origem da BA.2 mas, na Dinamarca, a subvariante já é responsável por 82% dos diagnósticos do coronavírus. Apesar dos registros oficiais da primeira semana de fevereiro, no Brasil, a Rede de Vigilância Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Genomahcov/Fiocruz) aponta que o sequenciamento genético de uma amostra, realizado ainda em dezembro de 2021, detectou a nova versão da Ômicron em São Paulo.
+++ Imagem de tomografia mostra diferença entre pulmões de vacinados e não vacinados contra Covid-19
Comparada com a Ômicron original, um estudo dinamarquês mostra que a BA.2 pode ser 33% mais transmissível. A Genomahcov/Fiocruz apontou mais um caso dessa variante também no mês de janeiro deste ano, no estado paulista. Ou seja, conforme os dados, a nova versão já percorre o Brasil há algum tempo.
Ainda, em meio à predominância da Ômicron no país, há indícios de que já está ocorrendo uma transmissão local da BA.2 no Rio de Janeiro, por exemplo, já que a Secretaria Municipal de Saúde do Rio falou que uma das pacientes com a cepa tem 43 anos, sintomas leves, mas sem histórico de viagem.