São Paulo registra queda no número de pessoas que faltam receber a segunda dose, após surgimento da Ômicron
São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos oficialmente registrados da nova variante Ômicron
São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos oficialmente registrados da nova variante Ômicron
O mundo já estava em alerta com o crescimento de infecções por Covid-19 na Europa, e a notícia de uma nova cepa, a Ômicron, abalou ainda mais as autoridades de saúde. No Brasil, os casos oficializados somam 12, até o momento, e o Reino Unido já registrou a primeira morte do mundo decorrente da nova variante.
Por ser uma porta de entrada para o Brasil, São Paulo foi o primeiro estado a notificar casos da Ômicron e concentra a maior parte deles – cinco -, com um quadro de um infectado que não viajou para o exterior. E outra questão que preocupava o país era a baixa adesão à segunda dose de grande parte das vacinas.
Mas, em torno da nova cepa, que ainda é fonte de muitos estudos, o estado de São Paulo passou a registrar uma redução no número de pessoas que precisavam completar o esquema vacinal com as duas doses. Conforme o governo, houve uma queda de 24% do índice de faltosos.
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Ômicron como uma variante de preocupação, no dia 26 de novembro, os postos do estado paulista registraram o comparecimento de mais de 944 mil pessoas para receber a segunda dose. No entanto, apesar da queda de faltosos e, consequentemente, aumento da demanda, ainda faltam 2,9 milhões de indivíduos que precisam completar o esquema de imunização.
Dados do governo da última segunda-feira, 13, apontam que 1,5 milhão de pessoas precisam tomar a segunda dose da Pfizer, 742,7 mil da AstraZeneca e 707 mil da CoronaVac. O esquema vacinal da Janssen é de dose única, em que após dois meses as pessoas que foram vacinadas com o imunizante já podem procurar os postos para receber a dose de reforço. Já o intervalo entre as duas doses contra a Covid-19 são de 21 dias para a Pfizer, 8 semanas para a AstraZeneca e 28 dias para a CoronaVac.