Fevereiro Roxo: falar outros idiomas previne Alzheimer
Um novo idioma pode ajudar a prevenir e retardar várias doenças ligadas ao cérebro, uma delas é o Alzheimer”, diz Carolina Diniz, professora de inglês
Um novo idioma pode ajudar a prevenir e retardar várias doenças ligadas ao cérebro, uma delas é o Alzheimer”, diz Carolina Diniz, professora de inglês
A campanha Fevereiro Roxo, tende a conscientizar a população sobre três doenças: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. Para que essas doenças possam ser diagnosticadas ainda no início e os cuidados/formas de retardar os efeitos.
Que ser fluente em mais de um idioma facilita muito a vida profissional e pessoal, isso você já sabia, mas ser bilíngue tem um benefício que poucos comentam: o poder de retardar o Alzheimer.
“Muitos não sabem, mas aprender inglês está além de melhorar seu currículo. Já existem vários estudos mostrando que aprender um novo idioma pode ajudar a prevenir e retardar várias doenças ligadas ao cérebro, uma delas é o Alzheimer.” Diz Carolina Diniz, professora de inglês e fundadora da BeFaster – School of English.
Já foi comprovado por meio de pesquisas científicas que o estudo e fluência de uma nova língua pode retardar os sintomas do Alzheimer em até 5 anos se comparado às pessoas monoglotas (que só falam um idioma).
Uma das pesquisas foi realizada pela universidade de York em Toronto com mais de 200 pacientes diagnosticados com a doença.
O resultado mostrou que pacientes que ao longo de suas vidas haviam praticado mais de uma língua, além da materna, possuíam uma reserva cognitiva.
É apontado que pessoas que dominam dois idiomas ao longo de praticamente toda a sua vida têm uma reserva cognitiva. Isso significa que os mesmos conseguem retardar os primeiros sintomas do mal de Alzheimer tais como confusão mental e a famosa perda de memória.
Assim como qualquer parte do corpo o cérebro precisa ser exercitado. E sua prática de exercícios exige atividades de raciocínio e memorização e não há maneira melhor de fazer isso do que aprendendo um novo idioma.