Outubro Rosa: Veja mitos e verdades na prevenção do Câncer de Mama

O outubro rosa é o mês voltado para a conscientização e combate ao câncer de mama e, infelizmente, muitas fake news ainda são circuladas

Outubro Rosa – Pixabay

O Outubro Rosa já é consolidado como o mês de conscientização e combate ao câncer de mama, que afeta tanto mulheres quanto os homens! 

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Porém, infelizmente, muitas fake news ou semi-verdades ainda circulam nas redes sociais, grupos de whatsapp e por aí vai, o que desvirtua totalmente do intuito desse mês.

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Os médicos, Dr. Domingos Mantelli e Dra. Erica Mantelli, se juntaram e fizeram uma lista com os principais mitos e verdades que rondam esse assunto.

MITOS E VERDAES SOBRE O CÂNCER DE MAMA

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O leite materno pode prevenir o câncer de mama?

Verdade. O leite materno dado ao bebê após o parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido e diminui o sangramento, prevenindo a anemia materna e reduzindo o risco de câncer de mama e ovários.

A presença do tumor na mama tende a dificultar a amamentação?

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Mito. Não é comum a presença de uma lesão maligna estar listada como uma causa potencial de dificuldade na amamentação.

As taxas de estrogênio caem durante o período de aleitamento?

Verdade. Este hormônio tem relação direta com estímulo da proliferação das células tumorais do câncer de mama.

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Quem nunca amamentou tem mais chance de ter câncer de mama?

Mito. Não é que quem não amamenta tem mais chances de desenvolver o câncer de mama, e sim que dar de mamar protege a mulher desta doença. O estímulo hormonal na gravidez faz com que as células da região mamária se especializem, ou seja, tenham menos falhas no DNA e, consequentemente, menos propensão ao câncer

Pacientes com câncer de mama podem amamentar?

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Verdade. Do ponto de vista fisiológico, as mulheres que tiveram câncer de mama podem amamentar normalmente, mas depende muito do tipo de tratamento realizado para a doença.

A quantidade de partos e a amamentação não tem relação com o Câncer de Mama?

Mito. Existe uma correlação linear entre o tempo da amamentação e o grau de proteção. Ou seja, quanto mais a mulher amamenta e por mais tempo – se ela teve dois, três partos, e nesses partos ela amamentou durante muito tempo – menor o risco, em comparação com mulheres que não tiveram tantos partos e não amamentaram por tanto tempo.