Estudo desenvolvido por pesquisadores da USP mostrou que idade cronológica não é o melhor indicador para prever a evolução e gravidade da covid-19 em idosos, sabia?
A pesquisa ocorreu da seguinte maneira: de março a julho de 2020, foram acompanhados cerca de 1.830 pacientes internados no Hospital das Clínicas da USP e, foi observado uma recorrência da síndrome da fragilidade em pessoas acima dos cinquenta anos, sendo um fator a ser considerado para avaliar os riscos de agravamento da covid-19, já que a síndrome, entre outros fatores, vulnerabiliza o paciente.
Síndrome da fragilidade
A síndrome da fragilidade estabelece características notáveis nos idosos, como a perda de energia para fazer as atividades do dia dia, perda de peso, fraqueza muscular, lentidão da velocidade de marcha e baixa capacidade física.
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E, devido à complexidade de avaliar os pacientes internados com covid-19, a equipe de pesquisa utilizou uma escala clínica para o diagnóstico e nela foi observada a capacidade individual de realização de atividades de autocuidado, de morar independentemente e como a energia no idoso era antes da contaminação pelo coronavírus.
Conclusão
Assim, foi concluído que a idade avançada é fator de risco para covid-19, mas não o único ou principal, e não pode ser considerada determinante para o agravamento do quadro clínico. E, ainda, a pesquisa tem como objetivo avaliar a síndrome da fragilidade por um ano para compreendê-la e entender a relação com a covid-19 após a alta.