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Você sabia? Pesquisa revela que 80% das brasileiras nunca conversaram sobre incontinência urinária com seus médicos

39% das mulheres brasileiras consideram que existem estigmas em relação à menstruação e ao escape de xixi e acabam não buscando ajuda por vergonha e insegurança

Pesquisa revela que 80% das mulheres brasileiras nunca conversaram sobre incontinência urinária com seus médicos
Pesquisa revela que 80% das mulheres brasileiras nunca conversaram sobre incontinência urinária com seus médicos – Foto: Freepik

Durante a jornada de vida das mulheres, a menstruação vai fazer parte de algumas fases, e os escapes de xixi, que são comuns (mas não normais) podem ocorrer em algum momento, seja na gestação, nos pós-parto, em atividades que exigem mais esforço, entre outras situações.

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Com o objetivo de entender mais a relação da mulher com esses dois temas, Intimus, marca de cuidados femininos da Kimberly-Clark, fez uma pesquisa sobre os estigmas que cercam a menstruação e os escapes de xixi.

O estudo, realizado em parceria com a Grimpa, consultoria de pesquisa de mercado e consumo, entrevistou durante o mês de outubro de 2022, 1.210 mulheres, de 18 a 45 anos, das classes sociais A, B e C e de todas as regiões do Brasil, para entender melhor sobre atitudes, dificuldades e estigmas que envolvem menstruação e escapes de xixi.

A pesquisa faz parte da estratégia e comunicação da marca, que, dentre diversos números relevantes, revela que 80% das entrevistadas nunca conversaram sobre incontinência urinária com seus médicos.

“Ouvir as nossas consumidoras é fundamental para entender cada vez mais a relação delas com a menstruação e os escapes de xixi. Nesse sentido, a pesquisa vem comprovar o quanto precisamos falar sobre os dois assuntos, como já temos incentivado, e o quanto ainda há estigmas há serem questionados”, destaca Marisa Cury Cazassa, gerente executiva de marketing da Kimberly-Clark no Brasil.

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A pesquisa Menstruação e Escapes de xixi: investigando estigmas sobre os temas revelou ainda que 39% das brasileiras consideram os temas da menstruação e escapes de xixi estigmatizados e acabam não buscando ajuda por vergonha e insegurança. Nesse cenário, ao longo de todo o estudo, palavras como autoaceitação, autoconhecimento, normalização da fisiologia feminina, inclusão, prevenção, confiança e empatia aparecem bastante nas falas das entrevistas.

As mulheres não buscam ajuda ou informações sobre os escapes de xixi

A pesquisa enfatiza que apenas 36% das mulheres entrevistadas já buscaram informações sobre escapes de xixi e 28% desconhecem qualquer tipo de prevenção. E, sobre conhecimento em relação ao tema, 85% das brasileiras entrevistadas conhecem e entendem sobre o tema dos escapes de xixi. Ainda assim, não buscam ajuda nem falam a respeito – mesmo entre amigas – por medo ou vergonha – mostrando quanto o assunto, de fato, é estigmatizado.

“Conversar com o médico é a primeira coisa a se fazer, pois o especialista é a pessoa mais indicada para investigar as causas, trabalhar no melhor tratamento explicar sobre a condição. É por isso que falar sobre o tema é importante. Assim, as mulheres vão se sentir cada vez mais à vontade para lidar com os escapes de xixi, e essa troca com outras mulheres que passaram ou passam pela condição também é importante”, afirma a ginecologista Rebeca Gerhardt.

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Quando o tema surge durante as consultas, 61% das mulheres tiveram a iniciativa de perguntar a respeito, enquanto 39% só comentaram quando foram questionadas. Muitas ainda atribuem as situações de escape a fatores pontuais, como infecção urinária e movimentos involuntários (tosse, espirro e gargalhada).

Quando questionadas sobre menstruação, a maioria das entrevistadas costuma tirar dúvidas referentes à menstruação com o ginecologista (64%). Elas também consultam sites, blogs e fóruns (52%) e outras mulheres (47%).

Sentimentos associados à menstruação e aos escapes de xixi

A instabilidade de humor é mais associada com menstruação por 38% das respondentes. Já os escapes de xixi são mais relacionados à fragilidade do corpo feminino por 32% das respondentes, bem como algo vergonhoso. O fator comum aqui é o sofrimento, que está no mesmo patamar para os dois temas.

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Algo que deve ser “escondido” ou que “não deve ser nomeado” é pouco associado com ambos os temas – apenas 3% das respondentes. Porém, a menstruação, apesar de normal, é ligeiramente mais associada com sujeira/nojo (11%).

“Os dados reforçam a importância de debate sobre o ciclo menstrual e os espaces de xixi, para que as mulheres conheçam seus próprios corpos e, sobretudo, busquem por seu bem-estar e saúde, sem estigmas e desinformação”, comenta Marisa.

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