Com a repercussão do caso do anestesista estuprador Giovanni Quintella Bezerra, no início dessa semana, 11 de julho, outras 30 mulheres investigam terem também sido vítimas do profissional.
Dentre essas, outra vítima do mesmo dia da prisão do anestesista, 11, afirmou que pretende processar o hospital Mulher Heloneida Studart, onde ocorriam os atos.
Em depoimento a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), a paciente, portanto, desabafa que não entende o posicionamento da instituição diante os casos. Ela, além disso, relata que o hospital nunca a prestou apoio, além de que teria deixado ‘passar’ o crime.
Outra vítima do anestesista estuprador questiona posicionamento do hospital
“Eles sabiam que tinha um abuso. É muito forte você querer gravar uma pessoa para pegar um ato libidinoso se você está realmente percebendo que tem um ato libidinoso”, relata, então, o advogado da outra vítima, em entrevista a Folha.
Além disso, eles afirmam que, como conta relato dos funcionários que flagram em vídeo o crime, no mínimo, outros dois casos – anteriores ao veiculado – aconteceram até acontecer a denúncia. “Eu entendo a negligência do hospital, porque deixaram mais duas vítimas passarem pelo mesmo abuso só por causa de uma filmagem”, afirma.
O advogado, por fim, defende: “A própria voz da vítima já é válida em casos de estupro. Imagina uma equipe médica dizendo que um outro médico está abusando de uma paciente”.
Sua cliente, a paciente atendida por Giovanni Quintella, ainda relata que pôde ter sido vítima também de estupro vaginal. Segundo ela, mesmo muito dopada, ela relembra seu corpo se movimentando.