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Saiba tudo sobre o implante contraceptivo, mais conhecido como “chip da beleza”

A principal vantagem desse método contraceptivo é que a medicação vai direto para a corrente sanguínea; veja mais

Saiba tudo sobre o implante contraceptivo, mais conhecido como “chip da beleza” – Freepik

O implante contraceptivo, muitas vezes associado ao termo “chip da beleza”, é uma alternativa para quem deseja evitar uma gravidez não planejada. Esse método pode soar de início um pouco revolucionário, mas é realmente um meio contraceptivo bastante eficaz e discreto.

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Quase do mesmo tamanho que um palito, o implante é colocado logo abaixo da pele na parte superior do braço, onde, a partir de um reservatório, libera continuamente na corrente sanguínea o hormônio progesterona em pequenas doses. O hormônio impede os ovários de liberarem óvulos, mas também torna o muco cervical mais espesso, dificultando a motilidade do esperma ao redor do útero e a fertilização dos óvulos.

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Como é a colocação do implante contraceptivo?

Para a aplicação, a mulher recebe uma anestesia local na região em que o contraceptivo será colocado – seja no glúteo, braço ou antebraço. Uma pequena incisão é feita após a ação da anestesia e o bastonete é aplicado no tecido subcutâneo. Em geral, este procedimento é realizado em consultório médico ou clínica.

Duração 

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Atualmente, há implantes de longa duração, que agem no corpo da mulher por um ano ou mais, e os de curta duração, que se mantêm no organismo por até seis meses. Depois que o prazo expira, alguns necessitam de procedimentos para que sejam retirados, enquanto outros se desfazem no próprio corpo da mulher.

 

Vantagens

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Fabricio La Rubbia, médico ginecologista, explicou para o Portal Minha Vida que a principal vantagem desse método contraceptivo é que a medicação vai direto para a corrente sanguínea, não ocorrendo uma passagem pelo fígado ou estômago.

“É uma boa indicação para pacientes pós-bariátricas, que têm contraindicação ao uso de medicação oral, por exemplo“, disse o ginecologista. Outra vantagem é a praticidade, pois tira da mulher a obrigatoriedade do consumo diário e contínuo das pílulas ou a manutenção dos adesivos e anéis vaginais.

 

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Contraindicações 

Por ser um método hormonal, o implante contraceptivo possui algumas restrições de uso. Mulheres grávidas, por exemplo, não devem utilizar o bastonete durante a gestação, pois pode haver má formação do feto

Mulheres com diagnóstico de câncer de mama também não devem usar os implantes. Já pessoas com histórico de trombose, lúpus e doenças hematológicas têm contraindicação relativa, ou seja, deve-se estudar junto a um especialista se o custo-benefício entre o risco e as melhorias trazidas pelo produto vale a pena.