Como a osteoporose é uma doença assintomática, ela é basicamente descoberta de duas formas: ou realizando-se o exame de densitometria óssea ou quando acontece a primeira fratura.
A primeira é de longe a melhor, uma vez que o problema pode ser identificado logo de início, quando a perda óssea ainda é pequena e não oferece maiores riscos.
Se o quadro ainda for de osteopenia (quando há perda, mas a doença não está instalada), ou um grau pouco avançado, o tratamento para osteoporose pode ser realizado apenas por meio de mudanças no estilo de vida, principalmente aquelas que envolvem uma dieta de qualidade e exercícios regulares.
Muitas vezes associa-se a essa mudança de hábito o consumo de suplementos, que ajudam a suprir aquilo que a dieta sozinha não é capaz de oferecer, mas a maioria dos especialistas costuma indicar essa solução quando a doença está instalada, e não como preventivo.
Em casos mais sérios, quando a perda óssea é maior, o médico pode optar por receitar medicamentos para o tratamento da osteoporose, para garantir que o processo não avance e comprometa a qualidade de vida.
“Os mais comuns são os chamados bifosfonatos nitrogenados, pertencentes a uma classe terapêutica chamada drogas anti-reabsortivas.Essas substâncias têm a capacidade de aumentar a densidade mineral óssea, reforçando a estrutura óssea e reduzindo os riscos de fraturas”, explica o ortopedista Sérgio Costa.
As substâncias conhecidas como calcitonina e moduladores seletivos do receptor de estrogênio agem de maneira semelhante. Como efeito colateral, elas podem provocar desconforto estomacal, uma vez que são tomadas por via oral.
Mas lembre-se, sempre consulte um médico especialista antes de tomar qualquer medicamento, suplemento.
*Por: Ivonete Lucírio / Adaptação: Isis Fonseca e Marcello Sapio*