RN confirma primeiro caso de ”fungo preto” em paciente da covid-19
Mulher de 42 anos contraiu mucormicose após se recuperar da covid-19
Mulher de 42 anos contraiu mucormicose após se recuperar da covid-19
Uma mulher de 42 anos foi diagnosticada com a mucormicose, também conhecida como “fungo preto”, no Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira, 7, confirmou o governo do estado.
A paciente, que está internada em um hospital em Natal, capital do RN, já teve covid-19 e está recebendo tratamento após ser diagnosticada com a infecção pelo fungo após uma biópsia.
Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que “a quipe de vigilância da Sesap está acompanhando o quadro, avaliando os exames, o histórico de movimentações da paciente e sua situação clínica atual”.
Outros estados também têm suspeitas de pacientes com a infecção causada pelo fungo e no início de junho um paciente com suspeita do fungo morreu em Campo Grande, MT.
O que é o “fungo preto”?
A mucormicose, também conhecida pelo nome de “Fungo Preto” acometeu milhares de indianos diagnosticados com a Sars-Cov-2 e é causado por mofo encontrado em ambientes úmidos. Ele pode atacar o sistema respiratório, no entanto, não é contagioso e não se espalha de pessoa para pessoa.
Depois que uma pessoa inala os esporos do fungo, ele afeta os pulmões e seios da face, manifestando sintomas como edema facial, febre, úlceras na pele e lesões pretas na boca. O nome dado a doença provocada pelo fungo tem relação com os sintomas.