O Ministério da Saúde orientou em 8 de julho que a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19 é importante e deve ser incentivada. Na oportunidade, a recomendação foi que gestantes sem comorbidades a partir dos 18 anos deveriam ser vacinadas, sim, e que os imunizantes aplicados devem ser o da Pfizer e a CoronaVac, que não possuem vetor viral. Já as vacinas da AstraZeneca e Janssen ficam excluídas por usarem o vetor viral.
A dúvida e receio está nas grávidas que já haviam sido imunizadas com a primeira dose da AstraZeneca. O que fazer? Qual vacina tomar na segunda dose? Qual a orientação?
Esclarecendo esta dúvida, na manhã desta quarta-feira, 21, a SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo) emitiu um comunicado e se posicionou a respeito do assunto.
“A SOGESP, diante do expressivo aumento da mortalidade materna no Brasil e no Estado de São Paulo e dos dados e estudos disponíveis atualmente, recomenda que:
Seja disponibilizada para todas as mulheres que estejam gestantes ou puérperas no Estado de São Paulo, e que receberam a primeira dose da vacina contra COVID-19 Oxford/AstraZeneca, a possibilidade de completar seu esquema vacinal com a Pfizer Biontech (Cominarty®) ou, na indisponibilidade desta, com a vacina Butantan/Sinovac (Coronavac®), a ser administrada em intervalo de no mínimo 8 semanas após a primeira dose”.
Além disso, que:
“Não seja exigido relatório ou prescrição médica ou ainda qualquer outro documento além daqueles que comprovam a gestação ou o puerpério, assim como ocorre na vacinação contra gripe e outras;
Todos os médicos divulguem a campanha de vacinação do Estado de São Paulo para as gestantes e puérperas”.
O comunicado foi assinado por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, presidente da associação.