O câncer é uma das doenças mais desafiadoras para a ciência. Receber um diagnóstico da doença não é fácil nem para o paciente e nem para a família, já que também é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a segunda principal causa de morte no mundo. Muitos fatores estão por trás da enfermidade, mas um levantamento da Agência Europeia do Ambiente (AEA) trouxe um ponto que também pode estar relacionado ao desenvolvimento do câncer: a poluição do ar.
Conforme a OMS, 99% da população mundial respira um ar que está fora dos limites de qualidade recomendados pela organização. Essa já uma questão que preocupa autoridades de saúde, e a AEA destacou um dado que acende alerta: 10% dos diagnósticos de câncer na Europa estão relacionados, de alguma forma, com poluição.
Em comunicado, a agência afirmou o seguinte: “a exposição à poluição do ar, ao tabagismo passivo, aos raios ultravioletas, ao amianto, a alguns produtos químicos e a outros poluentes está na origem de mais de 10% dos cânceres na região”.
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Conforme a AEA, a poluição do ar é responsável por 9% das mortes de câncer de pulmão. Mas, é possível reverter esse cenário? A resposta é sim, e a solução engloba medidas e políticas eficazes de combate à poluição. “Os cânceres determinados pelo ambiente e devidos a radiações ou a carcinogéneos químicos podem ser reduzidos a nível quase negligenciável”, pontuou, em coletiva, o perito da AEA, Gerardo Sanchez.