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Hepatite autoimune: doença considerada rara no Brasil matou jogadora de 20 anos

Published 22/08/2022
Jogadora de futsal de 20 anos faleceu no último sábado, 20 de agosto, após complicações de seu caso de hepatite autoimune; conheça a doença rara

Caso de hepatite é raro e mais comum em mulheres - Instagram/@pi_medeiros/Freepik

Pietra Medeiros, jogadora de futsal do Taboão Magnus, faleceu no último sábado, 20 de agosto. A jovem de só 20 anos sofria com hepatite autoimune, que se agravou no último mês.

Na quarta-feira, 17, a atleta até chegou a passar por um transplante de fígado, mas mesmo assim ela acabou não resistindo.

A hepatite, nesse caso, tem origem ainda desconhecida, mas especialistas acreditam que seja por pré-disposição genética e/ou infecções ou medicamentos ainda desconhecidos.

Como atua hepatite autoimune e quais são seus sintomas e tratamentos?

Diferente de outros casos de hepatite, em que o fígado é atingido por fatores externos – como vírus e/ou bactérias – na autoimune são as próprias células do corpo que atingem o órgão. Assim, elas diminuem ou até mesmo interrompem seu funcionamento, desencadeando uma série de outros problemas e riscos.

Segundo estudos, essa é uma doença rara que afeta, principalmente, mulheres. Além disso, ela pode ter um ciclo variável, podendo não apresentar nenhum sintoma, ou até levar à morte fulminante, como no caso de Pietra Medeiros.

No geral, seus sintomas são: presença de fatores de risco, fadiga/mal-estar, anorexia, desconforto abdominal e até náuseas e febres.

Apesar dos riscos, quando diagnosticada prontamente, trata-se a doença com corticosteroides isolados ou em combinação com outros imunossupressores. Além do transplante do órgão, em casos mais graves.

Ainda assim, a hepatite apresenta riscos de morte, sendo a expectativa de vida de 10 a 20 anos, em 80% dos casos com tratamento. No entanto, se não diagnosticada e não tratada, ela pode ser de apenas 3 anos, em 50% dos casos.

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