Governo assina contratos para 138 milhões de doses de vacinas Pfizer e Janssen
Mas, a quantidade anunciada é suficiente para vacinar cerca de oitenta e três milhões de pessoas por conta das dosagens
Mas, a quantidade anunciada é suficiente para vacinar cerca de oitenta e três milhões de pessoas por conta das dosagens
O governo federal assinou dois contratos para a compra de cento e trinta e oito milhões de doses da vacina contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, cem milhões de doses serão fornecidas pela Pfizer/BioNTech e outros trinta e oito milhões pela Janssen, do grupo Johnson&Johnson. A expectativa é que os imunizantes sejam entregues até o final deste ano.
A vacina da Pfizer/BioNTech, batizada de Comirnaty, é a única com registro definitivo no Brasil – a Coronavac e a de Oxford/AstraZeneca, por enquanto, só têm autorização para uso emergencial. O aval à Comirnaty foi dado pela Anvisa em 23 de fevereiro deste ano. Já a da Janssen ainda não tem autorização para ser aplicada no País.
E, o imunizante da Pfizer/BioNTech deve ser aplicada em duas doses, enquanto a da Janssen é aplicada em dose única. Por isso, a quantidade anunciada seria suficiente para vacinar cerca de oitenta e três milhões de pessoas. O Plano Nacional de Imunização contra a covid-19 considera perdas operacionais de aproximadamente 5% das doses.
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Além disso, segundo o ministério, a negociação com a Pfizer prevê a entrega de treze milhões entre abril e junho e outros oitenta e seis milhões de julho a setembro. O contrato com a Janssen estabelece a entrega de dezesseis milhões de julho a setembro e vinte e um milhões de outubro a dezembro.
“Cabe ressaltar que o cronograma de entrega das vacinas é enviado ao Ministério da Saúde pelos laboratórios e está sujeito a alterações, de acordo com a disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores”, disse a nota enviada pela pasta.