Fumantes têm maior risco de apresentar sintomas de Covid-19, mostra estudo
Com o aumento de casos pelo mundo, estudos como este são importantes para encontrar maneiras de “frear” a doença e reduzir as internações nos hospitais
Com o aumento de casos pelo mundo, estudos como este são importantes para encontrar maneiras de “frear” a doença e reduzir as internações nos hospitais
Os fumantes têm risco aumentado para desenvolver mais sintomas de Covid-19, além de serem mais propensos a ir ao hospital, em comparação às pessoas que não fumam. A conclusão faz parte de um estudo publicado no periódico Thorax, no dia 29 de dezembro de 2020.
Os autores coletaram dados de 2.401.982 participantes do Reino Unido, pelo aplicativo chamado de Zoe Covid, entre 24 de março e 23 de abril de 2020. Do total, 11% eram fumantes.
Os participantes deveriam incluir informações como idade, altura, peso, se eram fumantes ou não (ou nunca). Além disso, também deveriam responder se tinham alguma doença (por exemplo, diabetes, doença cardíaca, doença pulmonar), faziam uso de algum medicamento, bem como se achavam que já tinham sido infectados pela Covid-19.
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Todos os dias, eles informavam se tinham sido testados para SARS-CoV-2, qual o resultado e se se sentiam “fisicamente normais”.
Caso a resposta fosse “não”, os participantes deviam incluir quais sintomas, entre os 14 da lista associados a Covid-19, estavam sentindo (dor abdominal, dor no peito, diarreia, fadiga, entre outros) e se eles haviam comparecido ao hospital.
RESULTADOS
Dos participantes do estudo, um terço deles relatou se sentir mal fisicamente durante este período de um mês.
No entanto, os fumantes eram 14% mais propensos a relatar a tríade clássica de sintomas covid-19 — tosse persistente, falta de ar e febre — em comparação com os não fumantes.
Além disso, os fumantes também eram mais propensos a relatar sintomas adicionais associados a uma infecção por Covid-19.
Assim, com o aumento de casos pelo mundo, estudos como este são importantes para encontrar maneiras de “frear” a doença e reduzir as internações nos hospitais.